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Nos Passos da Dança: 1 ano de muita história, experiências e claro, muita dança


Ei pessoinhas dançantes,

Dei uma sumidinha daqui do site, né?!  Com essa vida corrida, acabamos focando muito no trabalho da nossa página no Facebook e no Instagram. Mas não esqueci desse espaço aqui não e já temos novos planos para o Nos Passos da Dança este ano \o

Mas o assunto hoje é muuuito maior que tudo isso: o projeto Nos Passos da Dança hoje faz 1 ANO DE VIDA! Uhuuul!!


Nos Passos da Dança


É aquele clichê de como passa rápido e a gente nem vê! Mas olhando toda a trajetória e lembrando do meu sonho de juntar minhas paixões – dança e comunicação –, hoje me sinto muito feliz e realizada com tudo que aconteceu e está acontecendo. Poder ajudar um pouquinho a promover a arte da dança é maravilhoso, mas muito desafiador. Só quem já mexeu o corpinho de alguma forma no ritmo da música sabe a sensação gostosa e libertadora que é dançar, seja o estilo que for, a música que for, sozinho ou acompanhado. E são esses sentimentos bons que a dança nos traz que eu busco mostrar e incentivar a cada dia essa arte e forma de expressão.

Hoje tenho muito a agradecer a todos que de todas as formas colaboraram para esse projeto dar certo. Aos professores de danças, dançarinos, alunos, amantes e admiradores dessa arte que me incentivam diariamente a continuar esse projeto. Obrigada a todos que estão ao meu redor diariamente ou pontualmente e me ajudaram de alguma forma: dando dicas, críticas, ideias e oportunidades! E muito obrigada aos 1837 seguidores do Facebook, 441 do Instagram, aos 4.318 visitantes do blog Nos Passos da Dança e a todos que já mandaram ao menos um pensamento positivo para tudo isso! <3

Nesse um ano, muita coisa aconteceu, minha visão mudou, se ampliou, eu cresci como blogueira, dançarina, professora (é! Agora eu também estou dando aula de dança rsrs), comunicadora e pessoa. Ampliei os horizontes, as parcerias, as ideias...ganhei um parceiro de dança, de vida e para o blog, o Ruan Senna, e com isso uma nova vertente para o projeto Nos Passos da Dança que são as produções audiovisuais. E agora estamos com mais caminhos a percorrer e muuuuitas ideias na cabeça!

Bom, para relembrar um poquinho de tudo de melhor que rolou Nos Passos da Dança nesses 365 dias, vou listar abaixo alguns dos projetos de mais repercussão: postagens daqui, do Facebook, cobertura de evento, vídeos, enfim, tudo de mais legal!

O sapato ideal para cada estilo de dança


Esse é o post mais acessado do blog até hoje. As dicas foram dadas numa entrevista com a professora de dança e proprietária de uma loja especializada em sapato de dança, a Carolina Granato. Eu sempre uso o link para dar dicas para as aluninhas que estão começando sobre qual tipo de sapato comprar!

Nos Passos da Dança


Um show de forró - Exame da vermelha Pé Descalço 2016


Taí outro post que bomba até hoje no Nos Passos da Dança. A cobertura que fiz, há um ano, sobre o exame da vermelha do Pé Descalço (minha escola de forró). Tem a explicação dos colares e muitos vídeos de forró legais. Vale a pena conferir! 
p.s: esse ano vai ter uma matéria super legal também sobre o evento de 2017. Aguardem!


Veja os outros vídeos no post, clicando aqui

6º Festival de forró Aldeia Velha – Um cantinho do paraíso


Essa foi a primeira cobertura de evento que fiz, ficou tão bonitinha e completa. Gerou muitos acessos e curtidores. Além de ter gerado também um namoro, um parceiro de dança, de vida e um novo integrante para o blog: foi nesse evento que eu e Ruan ficamos juntos! <3

Nos Passos da Dança


Cobertura audiovisual de eventos


Com a entrada do Ruan no blog e com sua experiência e criativo em produções audiovisuais, adquirimos também a Cacá (nossa câmera semiprofissional de foto e vídeo). Com isso, começamos a fazer a cobertura audiovisual dos eventos que participamos. Além de começar a oferecer o serviço de cobertura de eventos com produção de vídeos de divulgação do evento e cobertura ao vivo. Já foram eventos de forró de todos os porte e eventos de dança de salão. Abaixo o último que fizemos:


Compilei todos os nossos trabalhos numa playlist. Confiram clicando aqui.

Como dançar a dois – Dicas do que não fazer na dança em casal


Essa polêmica, que começou nesse post no Facebook do Nos Passos da Dança, foi bem interessante. Perguntei para os seguidores o que os incomodavam quando estavam dançando a dois, com as respostas e discussões criei um post com dias do que não fazer. Confira clicando aqui.

Nos Passos da Dança


TOP 5 dos vídeos mais vistos no Facebook do Nos Passos da Dança


Vídeo da apresentação dos professores do Pé Descalço em Juiz de Fora. Veja a publicação do Face aqui.



Dança do festival Pizêro Carioca do Eric Estrela e da chilena Pia. 

Veja a publicação do Face aqui.


Apresentação do professor de forró roots Hugo Silva e sua parceira Aline Souza. Veja a publicação do Face aqui.




Variações do movimento xique-xique de forró com os professores Felipe Júlio e Clarissa Vieira. Veja a publicação do Facebook aqui.




Manequim Challenge do Pé Descalço JF . Veja a publicação no Facebook aqui.




Além desses, tivemos também três matérias no blog com uma repercussão muito legal:



Matérias do Dia dos Namorados  com casais da dança: a primeira e a segunda.



É claro que teve muito mais coisas legais e a vontade é colocar tudo aqui! Rs Mas quem quiser lembrar mais é só dar aquela navegada pelo Facebook, Instagram e Youtube do Nos Passos da Dança.

Espero que essa compilação tenha dado um gostinho de como foi esse ano, as coisas boas que rolaram e também criar a expectativa das coisas boas que com certeza estão por vir nos próximos anos, se Deus quiser. Obrigada mais uma vez a todos que nos acompanham e torcem pela gente!

Hoje estamos em viagem para o Exame do Pé Descalço em BH, nos sigam no Instagram (@nos_passos_da_dança) para acompanhar tudo que vai rolar nesse dia. E claro que vamos comemorar da melhor maneira...dançando muuuito!

4º Aldeia Roots: amigos, dança, natureza e muito forró


Saiba como foi um dos meus melhores festivais de forró. E veja também nossa primeira cobertura de evento

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O Aldeia Roots acontece em Aldeia Velha, distrito de Silva Jardim, Rio de Janeiro.
Depois de muita ansiedade para chegar os dias 7, 8 e 9 de outubro para o 4º Aldeia Roots, finalmente eu e Ruan voltamos ao lugar e no mesmo contexto no qual nos apaixonamos dançando forró. Depois de quase 5 meses desde a primeira vez em que estive lá, no Festival de Forró de Aldeia Velha (leia mais neste post aqui), hoje eu já considero Aldeia Velha minha casa, com minha nova família, meus amigos e meu cantinho aconchegante, e acho que foi isso que fez o Aldeia Roots ser um dos melhores festivais de forró pé-de-serra que já fui. 

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Eu e Ruan Senna, meu namorado. Nos conhecemos no Festival de Forró de Aldeia Velha, em maio.
Mas acho que essa vibe não é só minha, todos que frequentam Aldeia Velha ou mesmo os que vão só às vezes, e até os que foram pela primeira vez, sentem que há algo diferente naquele lugar. A cidade pequena, as pessoas simpáticas e acolhedoras, a natureza, tudo faz com que o forró fique muito mais gostoso ali. Mas claro que a estrutura do evento e, principalmente, a programação dos shows contou muito para o Aldeia Roots ter sido sensacional. Além disso, a galera que compareceu era totalmente da paz, querendo curtir o forró, dançar e se divertir. Foi mesmo FODA!

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Amigos doforró se encontrando no Aldeia Roots.
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Muita alegria e diversão no festival de forró pé-de-serra Aldeia Roots, em Aldeia Velha.
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Muita dança e forró do bom na 4ª edição do Aldeia Roots.
Eu e Ruan conseguimos curtir demais nosso festival de forró, mas também trabalhamos bastante. Ficamos revezando entre filmar e tirar foto, e dançar também, é claro! Espero que vocês tenham acompanhado e gostado da cobertura que tentei (pois a internet lá não pega no local do evento, só na casa do Ruan) fazer pelas redes sociais do Nos Passos da Dança, no Instagram e Facebook. Veja mais fotos da galera no Aldeia Roots lá no Facebook.

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Local do Aldeia Roots em Aldeia Velha. Estrutura espaçosa e envolta de natureza.
Na sexta-feira, dia 7 de outubro, a atração principal do Aldeia Roots foi o Trio Chamego Nordestino (RJ), que animou a galera e fez o salão encher já no primeiro dia de festival.


O que eu adoro nos festivais é poder ficar no local do evento, curtindo também durante o dia, interagindo com a galera no camping e com a natureza. Os festivais de forró assim possibilitam essa troca de ideia, cultura e novas amizades, é o que faz a gente se apaixonar cada dia mais pelo forró pé-de-serra.

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Camping do 4º Aldeia Roots. Foram 3 dias com o clima bem gostoso, calor de dia e friozinho a noite.


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Os shows de forró no sábado começaram no final da tarde com Trio Lamparão (RJ) e Trio Estopim (RJ).


A DANÇA NO FESTIVAL


Uma coisa que me chamou atenção nesse festival foi o nível de dança da galera. Em festivais de forró, há sempre uma turma que vai mais pra curtir o evento e os shows do que dançar. Eu sou fominha de dança e se deixar não paro um minuto. Mas nem sempre a galera sabe tanto de dança, as vezes é mais uma curtição, uma improvisação. Mas nesse Aldeia Roots a galera tava dançando muito e bem. Fiquei de cara com as danças que vi. Pessoal tava dançando muito e dando verdadeiros shows de dança. O estilo é bem roots, o que é bem comum nesses festivais de forró pé-de-serra. Eu já to acostumada, desde Itaúnas que vejo esse estilo de dança e fico cada vez mais encantada querendo aprender.



Veja mais vídeos das danças no Aldeia Roots no Canal do Nos Passos da Dança no Youtube.

SHOWS DE FORRÓ DO ALDEIA ROOTS


Daí, você está em casa tomando banho e se arrumando pra voltar pro forró e de repente quem aparece pra tomar um café? Trio Dona Zefa! Haha (só pra vocês entenderem: o cunhado do Ruan é organizador do Festival). Ó trio gente boa, viu? Os três são muito simpáticos e inteligentes. Claro que aproveitei pra tietar, né?! haha

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No sábado a noite teve show de Os Cangaceiros (BA), Trio Dona Zefa (SP), Trio Xamego (SP), Trio Nordestino (BA) e Severo Gomes (RN).

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FORRÓ ATÉ O DIA CLAREAR


Dizem que sempre deixam o melhor por último né?! Seguiram essa filosofia no 4º Aldeia Roots e os dois últimos shows foram simplesmente sensacionais. A banda Raízes do Sertão (DF) tocou até o dia clarear com uma animação contagiante, não tinha como ficar parado. 




As versões que eles fazem dos clássicos do forró pé-de-serra e a presença de palco deles são maravilhosas. Olha a versão deles da música Festa, que demais.


Depois do show do Raízes ir até o sol ficar a pino e a galera achar que não aguentava mais, entra o Bastião (SP) quebrando tudo no palco e fazendo um dos melhores shows de forró que já vi. Eles também fazem versões incríveis de clássicos do forró e da MPB, além de terem músicas próprias maravilhosas.


Alguns amigos meus, e aposto que alguns seus também, perguntam sempre por que eu gosto tanto de forró, por que viajo tanto pra ir atrás do forró, por que “perco” noites, fins de semana e feriados no forró ou na dança. Espero que esse post responda algumas dessas perguntas. Por que não há nada igual ao forró mesmo.

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Fechamento lindo do 4º Aldeia Roots com Estopim. Foi sensacional esse show!
A primeira cobertura do blog num festival de forró também foi uma experiência incrível, aprendemos muito, passamos alguns apertos, trabalhamos bastante, conhecemos pessoas incríveis e fizemos muitas amizades. Acompanha no Facebook do Nos Passos da Dança mais fotos e vídeos do 4º Aldeia Roots.

Como dançar a dois – Dicas do que não fazer na dança em casal

Xaveco sem reciprocidade, mão boba, pesar o corpo do outro, suor, odores desagradáveis, são atitudes que podem atrapalhar a dança.


Outro dia, sem querer, levantei uma polêmica no grupo do WhatsApp da minha escola de forró sobre o que não é legal na dança a dois. Fazendo da crise uma oportunidade, criei um post na página do Facebook do blog perguntando às pessoas o que as incomodavam ou as deixavam constrangidas na dança a dois. O post deu super certo (veja aqui a repercussão) e também no privado recebi ótimas contribuições. Então resolvi compilar, analisar todas as respostas e listei as principais atitudes que as pessoas mais se incomodam quando estão dançando com um parceiro.

Como dançar a dois  – Dicas do que não fazer na dança em casal
Atitudes incômodas e constrangedoras do parceiro pode atrapalhar toda a magia da dança. Foto: montagem com foto de Lucas Lucco e Mariana Guedes no programa Dança dos famosos da Rede Globo.

É importante lembrar que não existem regras estabelecidas nas danças a dois (danças de salão em geral). O mais importante e gostoso na dança é sentir a música, o parceiro, entrar em sintonia com o corpo do outro e desfrutar daquele momento mágico que é a dança. Porém, exatamente por ser a dois - ou seja, existe ali outra pessoa com você na dança-, é preciso estar atento com as suas atitudes e ações.

ATITUDES INCÔMODAS E CONSTRANGEDORAS NA DANÇA A DOIS

Veja as principais atitudes incômodas e constrangedoras dos parceiros na dança e saiba como evitar cometer essas gafes.

ESTAR COM ODORES DESAGRADÁVEIS

Esse foi o motivo mais citado como o mais desagradável na dança. A dança a dois é muito colada, então é quase inevitável não sentir certos odores vindo do corpo do parceiro, como mau hálito e cêcê.

Dicas de como evitar: é inevitável suar na dança, principalmente em danças mais rápidas e quando você dança por muito tempo. Mas veja as dicas de como evitar esses odores desagradáveis:
  • Tome sempre um banho completo e passe um bom desodorante ou antitranspirante antes de ir para o baile. Se você sua demais, leve o desodorante na bolsa para reforçar durante a noite.
  • Escolha roupas leves que não te fazem transpirar tanto. Mas se suar muito e molhar a camisa de suor, leve outra para trocar quando começar a incomodar.
  • Quando o suor começar a pingar, vá até o banheiro e lave o rosto. Você pode também levar uma toalhinha pequena para secar o rosto nas pausas das danças.
  • Beba sempre muita água para hidratar o corpo, isso ajuda também no hálito. Tenha sempre uma balinha no bolso.

ASSEDIAR O PARCEIRO

Essa é uma reclamação constante, principalmente das mulheres, embora também tenham homens que sofrem com isso. A “roeção”, como no forró chamamos o chamego na hora da dança, se for demasiada e não for recíproca incomoda e atrapalha. O assédio acontece de várias formas na hora da dança: quando o parceiro começa a passar a mão no corpo do outro, cola e esfrega muito o corpo no do outro, fica cheirando o cangote, cola o rosto e fica procurando a boca para tentar beijar. De forma geral, forçar uma intimidade que não foi dada, é ser invasivo e inconveniente.

Como dançar a dois  – Dicas do que não fazer na dança em casal
Atitudes incômodas e constrangedoras do parceiro pode atrapalhar toda a magia da dança. Foto: montagem com foto de Marcus Lobo e Mariana Guedes no programa Dança dos famosos da Rede Globo.

Dicas de como evitar: como a dança a dois aproxima muito o corpo dos parceiros e o contato é realmente muito próximo - principalmente as mais coladas e naturalmente sensuais como zouk, batchata, kizomba e forró-,  é comum o parceiro confundir as coisas, mas para não ser inconveniente veja as dicas:
  • Tenha bom senso e respeito: nem todo mundo gosta de dançar muito colado ou de forma sensual. A entrega na dança acontece de diferentes formas. Procure perceber como o outro se sente mais a vontade e dance não só conforme a música, mas conforme o seu parceiro.
  • Cuidado no xaveco: se você achar que está rolando um clima, antes de tomar qualquer atitude com mais intimidade, perceba se o outro realmente está aberto e disposto a isso ou se você pode estar confundindo. Converse primeiro, tente conhecer um pouco mais a pessoa. Comece com um olhar, um sorriso, para depois ir mais além. Sutileza e delicadeza deixam o flerte muito mais gostoso e mostra´m respeito.


MACHUCAR O PARCEIRO

A dança é pra ser confortável e gostosa. Tanto cavalheiros como damas me reclamaram principalmente de: pesar o braço no ombro do parceiro; deitar o rosto no do outro, colocando peso; apertar demais a cintura ou as costas do parceiro; dobrar o braço ou puxá-lo com força na hora da dança, principalmente nos giros. Tudo isso causa realmente dor e incômodo, ao invés de sair da dança feliz você sai dolorido.

Dicas de como evitar: 
  • Esteja sempre atento ao seu corpo e seu peso: na dança a dois cada um tem seu eixo e os dois juntos formam também o eixo da dança, é importante respeitar esse limite e estar atento ao seu corpo, perceba se você não está pesando demais o seu corpo no do outro com seu braço ou cabeça.
  • Não use a força: energia e força são coisas diferentes. Você pode e deve colocar determinada energia na sua dança, para deslocar ou girar, mas tome cuidado para não exceder e acabar usando a força e machucando sem querer. É horrível quando o outro te puxa forte ou então não controla o próprio corpo e acaba se pendurando em você.

Além desses 3 principais motivos mais comentados, ainda surgiram outros muito pertinentes:

  • Parceiros espaçosas: o salão está lotado e a pessoa quer dançar de forma espaçosa e acaba esbarrando em todo mundo, as vezes até machucando o parceiro ou os outros. Dance na sua e preste atenção no espaço que tem para fazer certos movimentos. O salão é de todos.
  • Pessoas que ficam paradas no meio do salão sem dançar: se não está dançando, saia da pista. Quer ver o show, vá pra frente do palco curtir. O salão é pra dançar.
  • Parceiros que dançam juntos, mas sozinhos: é aquele parceiro que está dançando com você, mas está em outro mundo, dançando pra se mostrar ou então dançando a dança dele, no estilo dele, sem se preocupar em tentar encaixar a sua dança e corpo com o do seu parceiro ou com a música.
  • Parceiro que não olha no olho: eu sei que muitos têm vergonha, mas a dança é a dois, portanto, preste atenção no seu parceiro e dê atenção para ele. Não dance olhando para o lado ou para o chão.
  • Roupas e acessórios que atrapalham a dança: roupas com muitos fios, buracos, apetrechos que atrapalham a dança. Bolsas e acessórios que esbarram no parceiro. Coisas nos bolsos das bermudas dos homens que chegam até a machucar nossas pernas. 
  • Parceiros bêbados: não dá pra dançar bêbado, perde-se o equilíbrio e atrapalha o parceiro. Se tá a fim de encher a cara, não vá dançar, fica de boa curtindo o som. Se beber, não dance.
E aí, concordam com as atitudes constrangedoras que listei? Tem mais alguma que poderia acrescentar? Coloque aqui nos comentários. É hora de falar e expor o que te incomoda, só assim as pessoas vão saber o que melhorar na dança, afinal, o que todos querem mesmo é dançar de forma confortável e gostosa.

Casais da dança: juntos nessa paixão – Vantagens e desafios de ter um amor da dança

Encontrar um amor que também dança é incrível. Há muitas vantagens numa relação de casais da dança, mas há também os desafios. 


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Casal da dança Nathália e Alexey na apresentação de zouk na qual foram o casal principal.

Para nós, pessoinhas dançantes e apaixonadas por essa arte, encontrar um amor que também dance é simplesmente sensacional.  Por ter essa paixão em comum, o casal tem sempre muitos assuntos para conversar e ficam horas falando sobre dança, vendo vídeos, discutindo conceitos e treinando passos. Planejam ir juntos a congressos e festivais de dança ou sempre incluem no roteiro da viagem algum lugar para dançar. Os dois gostam de sair para dançar e seja a festa que for, sempre terão seu/sua companheiro/a de dança. Fazem amigos em comum pela dança e, em muitos casos, trabalham juntos com isso. 

Quando o nível de paixão dos dois pela dança é parecido, os estilos de vida são similares e fica mais fica entender a prioridades que damos para a dança na nossa vida, seja para as aulas, ensaios, apresentações ou mesmo para os bailes e congressos. Além disso, quando o casal é da dança, principalmente da dança a dois, também é mais fácil compreenderem que dançar coladinho com outro alguém não tem nada demais, é apenas uma dança mesmo. Quem não é do meio, dificilmente entende isso.

Mas nem tudo são flores, claro que há também os desafios de se ter um companheiro que também dança. Muitas vezes as opiniões divergem sobre o, daí a discussão pode render. Para os que trabalham juntos com dança, também existe o desafio de separar o lado pessoal do casal, do lado de parceiros e profissionais de dança. 

Mas resolvi perguntar aos casais que entrevistei para essa série, quais as vantagens e os desafios que eles encontram com seus parceiros. Veja abaixo as respostas desses casais da dança:

 Vantagens e desafios de ter um amor da dança

Carla e Joseph


Casados e professores de balé e jazz na escola Magia da Dança. Veja a história deles no primeiro post da série Casais da dança.

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Carla e Joseph. Créditos: arquivo pessoal.
VANTAGENS

Para ela: “São muitas. O que falta em mim ele tem, o que falta nele eu tenho. Ele é muito criativo para montagens de cenário, figurino e produção artística; e eu na parte de coreografias e enredo de apresentações, por exemplo. A gente se completa mesmo na dança.”


DESAFIOS

Para ela: “A convivência constante pode gerar desafios. Por estarmos sempre juntos e falando da mesma coisa, obviamente que às vezes pensamos diferentes e surgem divergência de opiniões, mas conseguimos resolver tranquilamente.”

Clarissa e Felipe


Namorados, diretores e professores na escola Pé Descalço de Juiz de Fora. Veja a história deles no segundo post dessa série Casais da dança.

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Clarissa e Felipe. Créditos: Priscila Machado.


VANTAGENS

Para ela: “Por trabalharmos com dança e estarmos sempre treinando juntos, a gente cresce e evolui na nossa dança muito mais rápido. É ótimo ter alguém que temos liberdade e podemos treinar sempre.” 

Para ele: “ Concordo com ela e acho que ter uma parceira que dança para quem é professor é essencial, pois estamos sempre treinando juntos e também temos sempre alguém para sair para dançar.”

DESAFIOS

Para ela: “Ás vezes dá conflito de opinião sobre alguns assuntos da dança e da escola, é normal. Por ter muita liberdade um com o outro, às vezes ficamos muito exigentes e críticos com nosso parceiro de forma que não podemos ser com outras pessoas. Isso é delicado.”

Para ele: “Não viciar sua dança com um parceiro só é desafiador. É importante que o casal dance separado também para não acostumar a dança só com aquele parceiro. Tem que treinar junto, mas tem que dançar separado também.”


Angela e Paulo


Namorados, alunos de dança e ele também é professor de dança. Veja a história deles no segundo post dessa série Casais da dança.

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Angela e Paulo. Créditos: arquivo pessoal.

VANTAGENS

Para ela: “Ter um companheiro que dança é ótimo, tem muitas vantagens. Ter alguém para sair para dançar com você sempre é muito bom.”

Para ele: “Como sou professor, tenho sempre muitos bailes e eventos para ir. Ter alguém animada que goste de ir comigo e ainda se diverte lá também, me deixa muito feliz e tranquilo.”

DESAFIOS

Para ela: “Um desafio é que quando saímos para dançar em eventos com alunos, se deixar eu nem consigo dançar uma música com ele. Não tenho ele só pra mim, né?!rs Mas eu entendo, me divirto também.”

Para ele: “Exatamente por ter que dançar com várias alunas e ser muito chamado para dançar nos bailes, se for uma namorada que não é da dança não entende e tem ciúmes. Quando a pessoa é da dança é mais fácil de entender isso.”


Jessyca e Krepp


Namorados, professores de dança na escola In Dança e Pé Descalço JF. Veja a história deles nsegundo post dessa série Casais da dança.

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Jessyca e Carlos. Créditos: arquivo pessoal.

VANTAGENS

Para ela: “Ter alguém com interesse em comum e coisas em comum para fazer é maravilhoso para o casal, ficamos muito mais unidos.”

Para ele: “Ter uma parceira de dança que também é namorada é muito bom, por tê-la perto sempre, podemos treinar a hora que quisermos ou sair para viajar pra um congresso ou evento de dança de última hora, ter a pessoa ali topando tudo com você é muito bom.”

DESAFIOS

Para ela: “Muitas vezes, temos opiniões opostas sobre certos assuntos de dança e escola. Isso é desafiador, pois nós dois somos da dança e damos aula, sabemos do que estamos falando.”

Para ele: “Claro que por ter uma parceira e namorada de dança, não temos a mesma liberdade. Às vezes as alunas ou pessoas em festas ficam sem graça de chamar pra dançar por estarmos acompanhados.”




Nathalia e Alexey


Namorados, se conheceram através da dança na escola de dança de salão que participam e dançam juntos até hoje. Um marco no namoro dos dois e o que os aproximou muito foi a apresentação ‘’Idas e Vindas’’ de zouk na qual fizeram o casal principal da coreografia. Veja o vídeo aqui.

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Nathalia e Alexey. Créditos: arquivo pessoal.

VANTAGENS

Para ela: “O parceiro geralmente é mais cavalheiro, o casal tem mais sintonia e é mais uma maneira de se divertir juntos.”

Para ele: “As vantagens? Nunca ficamos parados em festas.”

DESAFIOS

Para ela: “A única desvantagem seria quando outras pessoas não conseguem entender que uma dança pode acontecer sem interesse, tirando isso, são só vantagens."

Para ele: “Desafios? Dentro da escola, nenhum. Meus ciúmes que às vezes me deixa encabulado por ela dançar com estranhos em festa, até porque, dependendo da festa os homens normalmente querem outra coisa, não só dançar.”

Claro que as vantagens são muito maiores que os desafios. Namorar alguém que também dança só tem a somar na nossa vida e na nossa dança. É muito importante para um casal ter estilos de vida semelhantes, interesses em comum e uma paixão para curtirem e dividirem juntos. E você, tá esperando o que para convidar aquele crush para dançar? Quem sabe não é a partir daí que vocês vão caminhar juntos nos passos da dança?!

Casais da dança: juntos nessa paixão – Era uma vez um xote...

A música é lenta, o casal dança agarradinho e o coração bate mais forte envolvido por um xote. Clarissa e Felipe, Jessyca e Carlos, Ângela e Paulo são casais forrozeiros que se apaixonaram ao som de uma sanfona.


Hoje eu vou contar mais três histórias de amor da série Casais da dança - juntos nessa paixão. Mais especificamente do forró, um ritmo delicioso e envolvente que sempre deixa corações apaixonados por aí. Acho que dá pra ler o post ao som de um xote bem gostoso para entrar nas histórias...

CLARISSA VIEIRA <3 FELIPE JÚLIO

A história desses dois se mistura à história da escola de forró Pé Descalço de Juiz de Fora, afinal são eles os diretores da unidade e responsáveis por muitos forrozeiros da cidade saberem dançar bem um forrozinho hoje. 

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Felipe e Clarissa, professores de forró na Escola Pé Descalço. Créditos: Priscila Machado.

O PD JF foi inaugurado em 2013, mas a história desse casal começa em 2009 quando se conheceram numa balada sertaneja. O primeiro encontro já teve a ver com pé, porém, um pé quebrado que Felipe estava e não podia dançar. Mas mesmo assim, foi corajoso para ir conversar com Clarissa, na época uma adolescente de 16 anos emburrada sentada na mesa com os adultos que a levaram para aquela bendita festa (no dia ela achava que era maldita!rs). A sintonia foi imediata e já anunciava a harmonia que o casal teria também na dança, o que fica evidente quando se vê os dois dançando.

Mas assim como é difícil dirigir uma escola e fazê-la crescer, o namoro dos dois também teve algumas batalhas antes de assumirem um compromisso. Foram 2 anos ate o início do namoro. Felipe já dançava e fazia aulas de dança de salão, Clarissa só dançava em festas com as amigas. Mas a aproximação do casal trouxe a menina para a dança e fez com que os dois se desenvolvessem juntos em vários estilos, como o samba, soltinho, bolero e zouk, mas o que fazia o coração deles bater mais forte era o forró. Por isso, começaram a procurar as aulas do Pé Descalço em Belo Horizonte e se apaixonaram pelo estilo da escola.

Depois de um tempo de dedicação à dança, os dois, sempre juntos, foram convidados pelos diretores do Pé Descalço de BH para abrirem uma unidade em Juiz de Fora. Um dos requisitos que os fizeram ser escolhidos foi exatamente a sintonia do casal e envolvimento e comprometimentos deles com a dança. Juntos eles já eram mais fortes do que imaginavam.

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Juntos há 5 anos, o casal já fez aulas de vários estilos de dança de salão, mas se apaixonaram pelo forró.
Créditos: Michael Lopes.
Atualmente Clarissa e Felipe tem 5 anos de namoro e passaram muita coisa juntos, não só pessoalmente como na dança. Mesmo sendo muito novos, abriram uma escola de forró em Juiz de Fora, estudam e trabalham além de darem aulas, viajam constantemente para BH para cursos de professores, aulas particulares, reuniões administrativas e exames de colares. Chegaram juntos no penúltimo nível de colar, o da roda preta avançada, e continuam trabalhando com muita dedicação e humildade para pegarem o último colar do Pé Descalço, o colar vermelho, que representa paixão, nada mais em consonância do que a história, a dança e as aulas desse casal. 

Graças a eles e essa paixão que exalam pela dança e um pelo outro, o forró em Juiz de Fora cresce constantemente, hoje são mais de 70 alunos na escola e muitos apaixonados pelo forró graças à sementinha que eles plantam todos os dias. Tudo isso por causa de um pé quebrado, ainda bem! Rs

ANGELA COELHO <3 PAULO VIDAL


“Nosso corpo se aproximou para dançar juntos, nesse momento sumiu tudo e parecia que só tínhamos nós dois e a música no mundo.” É assim que Paulo descreve a primeira dança que teve com Angela, há pouco mais de 7 meses em um forró de Juiz de Fora. Apesar de serem da dança e terem costume de dançar com várias pessoas, eles sentiram que aquela dança era diferente e desde esse dia não se desgrudaram mais.

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Juntos ha 7 meses, o casal Angela e Paulo se envolvem cada vez mais um com o outro e com a dança.
Créditos: arquivo pessoal.

Ela já dança há alguns anos, começou em São Paulo com dança de salão e depois de passar um tempo fora do país, ao voltar para o Brasil e vir morar em Juiz de Fora, logo procurou uma escola de dança. Ele dança há 10 anos e há 7 já dá aulas de dança de salão em Barbacena, sua cidade natal, e nas cidades próximas. 

No dia que se conheceram, Angela só queria sair para dançar um pouco, precisava extravasar e foi pela segunda vez naquele forró. Paulo, que há 2 anos não vinha em Juiz de Fora dançar, também foi cheio de energia para a noite toda. Mal sabiam eles que iam se apaixonar naquele dia ao som de uma sanfona.

Mesmo Angela não trabalhando com dança, o casal não consegue pensar hoje na vida dos dois sem a dança. Atualmente fazem aulas de forró juntos em Juiz de Fora e sempre que podem treinam. Além de mais da metade dos programas do casal ser festas para dançar. A paixão pela dança cresce no mesmo ritmo que eles se conhecem e se apaixonam, embalados por um forró gostoso e envolvente.

JESSYCA BARBOSA <3 CARLOS KREPP


Sabe aquele casal que se completa? Que não se desgrudam e você nem consegue mais imaginar um sem o outro? Esses dois são assim, exalam amor e sintonia! Ela morena, ele loiro. Ela com o jeito encantador de menina, mas com seriedade de uma mulher. Ele com a empolgação de um menino, mas os sonhos de um homem. Ele dá a condução na dança e na vida, ela desenvolve o passo e vive de forma leve e elegante. Ele ensina um movimento na aula, ela completa com os seus toques. Ele é ar, ela é água. Ele é 5, 6 e ela 7 e 8.

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Carlos Krepp e Jéssyca Barbosa, namorados, parceiros e professores de dança de Juiz de Fora. Créditos: arquivo pessoal.

Mas toda essa sintonia não podia ser imaginada por eles quando se conheceram numa aula de dança. Jessyca, na época com 16 anos, fazia balé no seu bairro e foi convidada por um professor da mesma escola a fazer aulas de outros ritmos no centro da cidade. Carlos estava na mesma escola dando aula de zouk e quando viu Jessyca dançar logo notou que a menina tinha potencial e a convidou para fazer mais aulas. Logo ela já era bolsista da escola de Krepp.

Carlos dança há 12 anos e dá aulas de dança de salão há 4, desde 2014 tem sua própria escola, o Espaço In Dança. Jessyca dança desde os 7 anos, começou com aulas de jazz e balé clássico, desde que começou a dançar com Carlos se desenvolveu também na dança de salão. Com histórias tão diferentes e mundos distantes, os dois não podiam imaginar que iam se conhecer pela dança e se envolver.

A leveza e consciência corporal que Jessyca tem por causa do balé, se encaixaram perfeitamente nos estilos de dança que Krepp ensinava e gostava, como o zouk e o forró. Krepp então começou a ficar encantado pela menina, que também se encantava a cada dia que conhecia novos passos e possibilidades na dança. 

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Por morar longe do centro e pelas aulas de dança serem até tarde da noite, Krepp ficou com a responsabilidade perante a mãe de Jessyca de levá-la em casa quando necessário. Com isso, o os dois começaram a se aproximar e perceberam que o encantamento não era só pela dança, mas também um pelo outro.

O casal está junto há mais de um ano e levam o compromisso que tem com a sua relação e com a dança muito a sério. Estão sempre em busca de novos conhecimentos, cursos e estão sempre treinando juntos. Jessyca agora dá aulas no In Dança e também no Pé Descalço junto com Krepp. E quem é aluno sabe que ter aula com esse casal é realmente inspirador e apaixonante, como eles!

Ahh, é incrível como a dança aproxima e une as pessoas. Veja também outra história linda da série Casais da dança - juntos nessa paixão - do casal de professores Carla e Joseph
Quem nunca se deixou levar e envolver nem que seja por uma música não sabe o que é dançar e se apaixonar! 

Casais da dança: juntos nessa paixão – Carla Marins e Joseph Santos

Quando os parceiros de dança Carla e Joseph descobriram que não era só a dança que os unia, mas também o amor um pelo outro, tiveram que batalhar muito para ficarem juntos


O amor está no ar...e no nosso caso, nos pés também! Hehe A dança é uma arte apaixonante e com amantes muito fiéis. Muitas pessoas já tem uma história de amor com a dança. Mas quando através da dança um casal se conhece e se apaixona, ahhh....aí fica tudo mais lindo ainda! Eu fui atrás dessas histórias incríveis de casais que se conheceram na dança e trouxe para vocês se emocionarem e se inspirarem. Vou postar durante a semana essas histórias, para encher os dias de vocês de amor e emoção (sim, estou extremamente melosa depois dessas histórias rs).

CARLA MARINS <3 JOSEPH SANTOS


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Carla Marins e Joseph Santos, professores na escola Magia da Dança em Juiz de Fora.
Créditos: arquivo pessoal.

Carla é formada em educação física, mas desde que conheceu a dança, investiu e começou a trabalhar na área. É professora de balé clássico e jazz. É proprietária e professora na escola Magia da Dança, que já tem 25 anos. Joseph é bailarino e coreógrafo, também é professor na Magia da Dança, além de trabalhar com produção de eventos infantis no Magia Produções.

Quem vê hoje esse casal lindo dançando, felizes e trabalhando com dança, não imagina a grande e emocionante história deles e o quanto batalharam para ficarem juntos.

Eles se conheceram quando Joseph tinha 9 anos e foi participar de uma coreografia na escola de dança de Carla. O perceptível talento do menino para a dança chamou atenção dela, que o convidou para fazer aulas na turma infantil. Nessa época, Carla não podia imaginar que aquele garotinho um dia ia ser o homem da sua vida.

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Joseph e Carla se conhecem ha 22 anos apaixonados pela dança e hoje um pelo outro.
Créditos: arquivo pessoal.

Joseph sempre se destacou na escola, tanto pelo talento na dança, como pela educação e carinho que tinha por todos. Uma cena marcante na lembrança de Carla é quando os alunos iam se despedir dela no final da aula e faziam uma fila para dar um beijo de despedida na professora. Joseph sempre ficava por último na fila, deixando até os colegas passaram na sua frente. Uma vez questionado sobre isso, o esperto menino respondeu: “Os outros podem te dar vários beijos, mas o último e que ficará marcado sempre será o meu”. Carla sempre via tudo como carinho de criança com a professora e o tratava como tal.

O tempo passou e Joseph foi crescendo como rapaz e evoluindo na dança. Já dava aulas com Carla e trabalhavam juntos em apresentações de dança. Mesmo sendo mais novo, Joseph sempre foi um rapaz muito maduro para sua idade, o que chamava atenção de Carla e os aproximavam muito como amigos e parceiros de dança. Mas...quando o amor acontece, não tem como negar ou evitar. E com o tempo os dois perceberam que não eram só apaixonados pela dança, mas também um pelo outro. 

Mas os desafios de ficar juntos eram maiores do que os passos de dança que treinavam exaustivamente para suas apresentações. Carla estava saindo de um relacionamento longo. A diferença de idade também era algo que assustava não só os amigos e familiares de ambos, mas eles mesmos. Carla comenta que foi um choque quando percebeu que estava apaixonada por um rapaz 16 anos mais novo que ela e um aluno seu que viu crescer. Era uma mistura de emoções dentro dela, e hoje ela vê como esse sentimento mudou com o tempo, como ela mesma diz “Ora ele foi meu filho, ora meu aluno, meu amigo, meu parceiro de dança, e agora pai do meu filho e meu marido”.

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Antes de ficarem juntos como casal, Carla e Joseph eram parceiros de dança. Créditos: arquivo pessoal.

Mas para o amor nada é impossível, sei que parece clichê, mas a história desses dois é prova disso...os dois decidiram ficar juntos e enfrentar tudo e todos. E a maior prova de que esse amor era real foi quando Carla, que até então não queria ter filhos, sentiu o desejo de externar ainda mais o seu amor e quis ser mãe, ficou grávida. O filho do casal nasceu com uma doença que somente 20% dos casos sobrevivem, mas o pequeno Ruan sobreviveu sem nenhuma sequela - é o único sobrevivente em Minas Gerais -, e hoje é uma criança super saudável, linda e feliz. Fruto de um amor que era para acontecer.

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O pequeno Ruan, filho do casal. Créditos: arquivo pessoal.

Atualmente o casal trabalha juntos como professores de dança na Magia da Dança e vivem da dança e da arte. Carla comenta que quando as pessoas perguntam para o casal, “ Desde quando vocês estão juntos?”, ela responde, “Desde sempre.”, afinal se conhecem desde que ele tinha 9, tem 22 anos. Mas eu diria que são 22 anos nessa vida, porque história bonita e emocionante como essa com certeza é muito mais antiga, rs.

E mesmo juntos há tanto tempo, o casal não perde o romantismo. No final da minha entrevista com Carla, feita pelo Whats App (tecnologia taí pra ajudar quem não tem muito tempo!), ela encaminhou os áudios emocionantes que me mandou contando a história do casal para o marido. Quando ele chegou em casa, estava com os olhos até inchados de chorar e não deixou de homenagear a mulher que sempre amou, olha o que ele levou pra casa hoje:

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Homenagem que Joseph fez à Carla depois de ouvir seu
depoimento sobre a histórias dos dois para esse post.

A história desses dois daria um livro, mas como eu tive que resumir espero que tenham gostado e se emocionado assim como eu quando fiz a entrevista. É lindo ver como a dança aproxima e envolve as pessoas e como para o amor não há barreiras ou limites, nada é mesmo impossível quando se ama e se faz o que ama.

Fiquem de olho que logo tem mais história linda de amor na dança. Espero que se sintam inspirados! Para os solteiros, quem sabe também não encontram um grande amor na dança. Só ficar esperto, afinal, o seu amor pode estar a um passo...de dança!