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Como é o exame do Pé Descalço

Conheça o exame Pé Descalço e como funciona a metodologia dos colares


Ei pessoinhas dançantes, quem aí sabe como é o exame Pé Descalço?! Bom, quem acompanha a gente por aqui ou pelas redes sociais (Facebook Instagram e Youtube) sabe que nós somos da escola de forró Pé Descalço, que é uma escola de Belo Horizonte, mas que tem unidades em várias cidades do país. Como eu moro em Juiz de Fora, sou da unidade daqui e o Ruan vem quase todo fim de semana para fazer aula me ver Oo haha. (Nos últimos meses eu também comecei a dar aula de dança na unidade e está sendo uma experiência incrível, logo eu conto melhor pra vcs sobre isso!).

O Pé Descalço é uma escola bem conhecida no Brasil e no mundo (sim, principalmente na europa!), e um dos nossos diferenciais é a metodologia de ensino. Nós dividimos os alunos em níveis de aprendizado, chamados de rodas. Cada roda tem certos conceitos e figuras de dança adequados ao nível dos alunos que estão nela. Cada roda é representada por um colar com o símbolo da escola, cada colar tem sua cor (que representa a roda) e seu significado. E para passar de nível/roda e conquistar novos colares o aluno tem que fazer o exame de colar, o famoso exame Pé Descalço.Veja mais sobre o significado de cada colar neste link aqui.

Exame Pé Descalço Exame de colares

E quem já sabe de isso tudo ou tá sabendo agora sempre fica com aquela curiosidade: Mas como é exatamente o exame Pé Descalço? Todos ficam esperando do lado de fora e entram numa sala de audição? O aluno tem que dançar tudo que sabe e fazer certos passos específicos? Todos passam? Todos tomam pau? É super tenso? Enfim...para sanar tooodas essas e outras dúvidas, eu e Ruan aproveitamos nossa viagem até BH para fazer também o nosso exame e mostramos como é o Exame Pé Descalço. Acompanhamos alguns alunos que fizeram exame, conversamos com examinador e mostramos a festa linda que realmente é esse dia para nós! Assista tudo no vídeo abaixo:


Bom, para quem ficou na curiosidade também sobre os resultados dos exames, o único da matéria que passou foi o Ruan (\o/) – não pelo mortal, haha, mas por que dançou muito mesmo e conseguiu desenvolver os conceitos de dança requisitados para estar na roda da preta :) Claro que todos dançaram pra caramba, principalmente o Herquitiano, mas quanto mais alto o nível, maior a responsabilidade e exigência!

Algo que eu acho importante destacar sobre o exame Pé Descalço é que, assim como a Adriana fala na matéria, ele tem que ser visto como algo positivo, seja para quem passa ou para quem “toma pau”, afinal, o ideal é você estar na roda de aprendizado mais adequada ao seu nível; se não, você acaba prejudicando o seu aprendizado e também o do outros. A metodologia do exame é feita para ter a divisão dos alunos na hora do aprendizado sistemático, mas existem outros momentos das aulas e do Pé Descalço que todos dançam com todos, para também ter a troca de conhecimento entre alunos de níveis diferentes. Além disso, o exame é uma forma da gente querer crescer sempre na nossa dança, afinal, assim como na vida em geral, nosso objetivo é sempre evoluir, certo?! ;)

Workshop e Exame Pé Descalço Juiz de Fora


Falaaaaando em exame Pé Descalço, esse fim de semana teremos workshop e exame de colares da nossa unidade aqui de Juiz de Fora. No sábado, dia 10, teremos workshop com professores da vermelha de BH e no domingo, dia 11, teremos o exame de colares. Apesar de ser menor, pois é focado mais em Juiz de Fora e região, nosso evento é lindo de se ver e aberto a todos que queiram participar! Os workshops são de todos os níveis, ideal tanto para quem já dança e quer aprender coisas novas, quanto para quem quer aprender do zero! Veja abaixo o vídeo que fizemos para dar um gostinho de como é essa festa linda!



Exame Pé Descalço Juiz de Fora 2017



4º Aldeia Roots: amigos, dança, natureza e muito forró


Saiba como foi um dos meus melhores festivais de forró. E veja também nossa primeira cobertura de evento

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O Aldeia Roots acontece em Aldeia Velha, distrito de Silva Jardim, Rio de Janeiro.
Depois de muita ansiedade para chegar os dias 7, 8 e 9 de outubro para o 4º Aldeia Roots, finalmente eu e Ruan voltamos ao lugar e no mesmo contexto no qual nos apaixonamos dançando forró. Depois de quase 5 meses desde a primeira vez em que estive lá, no Festival de Forró de Aldeia Velha (leia mais neste post aqui), hoje eu já considero Aldeia Velha minha casa, com minha nova família, meus amigos e meu cantinho aconchegante, e acho que foi isso que fez o Aldeia Roots ser um dos melhores festivais de forró pé-de-serra que já fui. 

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Eu e Ruan Senna, meu namorado. Nos conhecemos no Festival de Forró de Aldeia Velha, em maio.
Mas acho que essa vibe não é só minha, todos que frequentam Aldeia Velha ou mesmo os que vão só às vezes, e até os que foram pela primeira vez, sentem que há algo diferente naquele lugar. A cidade pequena, as pessoas simpáticas e acolhedoras, a natureza, tudo faz com que o forró fique muito mais gostoso ali. Mas claro que a estrutura do evento e, principalmente, a programação dos shows contou muito para o Aldeia Roots ter sido sensacional. Além disso, a galera que compareceu era totalmente da paz, querendo curtir o forró, dançar e se divertir. Foi mesmo FODA!

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Amigos doforró se encontrando no Aldeia Roots.
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Muita alegria e diversão no festival de forró pé-de-serra Aldeia Roots, em Aldeia Velha.
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Muita dança e forró do bom na 4ª edição do Aldeia Roots.
Eu e Ruan conseguimos curtir demais nosso festival de forró, mas também trabalhamos bastante. Ficamos revezando entre filmar e tirar foto, e dançar também, é claro! Espero que vocês tenham acompanhado e gostado da cobertura que tentei (pois a internet lá não pega no local do evento, só na casa do Ruan) fazer pelas redes sociais do Nos Passos da Dança, no Instagram e Facebook. Veja mais fotos da galera no Aldeia Roots lá no Facebook.

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Local do Aldeia Roots em Aldeia Velha. Estrutura espaçosa e envolta de natureza.
Na sexta-feira, dia 7 de outubro, a atração principal do Aldeia Roots foi o Trio Chamego Nordestino (RJ), que animou a galera e fez o salão encher já no primeiro dia de festival.


O que eu adoro nos festivais é poder ficar no local do evento, curtindo também durante o dia, interagindo com a galera no camping e com a natureza. Os festivais de forró assim possibilitam essa troca de ideia, cultura e novas amizades, é o que faz a gente se apaixonar cada dia mais pelo forró pé-de-serra.

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Camping do 4º Aldeia Roots. Foram 3 dias com o clima bem gostoso, calor de dia e friozinho a noite.


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Os shows de forró no sábado começaram no final da tarde com Trio Lamparão (RJ) e Trio Estopim (RJ).


A DANÇA NO FESTIVAL


Uma coisa que me chamou atenção nesse festival foi o nível de dança da galera. Em festivais de forró, há sempre uma turma que vai mais pra curtir o evento e os shows do que dançar. Eu sou fominha de dança e se deixar não paro um minuto. Mas nem sempre a galera sabe tanto de dança, as vezes é mais uma curtição, uma improvisação. Mas nesse Aldeia Roots a galera tava dançando muito e bem. Fiquei de cara com as danças que vi. Pessoal tava dançando muito e dando verdadeiros shows de dança. O estilo é bem roots, o que é bem comum nesses festivais de forró pé-de-serra. Eu já to acostumada, desde Itaúnas que vejo esse estilo de dança e fico cada vez mais encantada querendo aprender.



Veja mais vídeos das danças no Aldeia Roots no Canal do Nos Passos da Dança no Youtube.

SHOWS DE FORRÓ DO ALDEIA ROOTS


Daí, você está em casa tomando banho e se arrumando pra voltar pro forró e de repente quem aparece pra tomar um café? Trio Dona Zefa! Haha (só pra vocês entenderem: o cunhado do Ruan é organizador do Festival). Ó trio gente boa, viu? Os três são muito simpáticos e inteligentes. Claro que aproveitei pra tietar, né?! haha

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No sábado a noite teve show de Os Cangaceiros (BA), Trio Dona Zefa (SP), Trio Xamego (SP), Trio Nordestino (BA) e Severo Gomes (RN).

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FORRÓ ATÉ O DIA CLAREAR


Dizem que sempre deixam o melhor por último né?! Seguiram essa filosofia no 4º Aldeia Roots e os dois últimos shows foram simplesmente sensacionais. A banda Raízes do Sertão (DF) tocou até o dia clarear com uma animação contagiante, não tinha como ficar parado. 




As versões que eles fazem dos clássicos do forró pé-de-serra e a presença de palco deles são maravilhosas. Olha a versão deles da música Festa, que demais.


Depois do show do Raízes ir até o sol ficar a pino e a galera achar que não aguentava mais, entra o Bastião (SP) quebrando tudo no palco e fazendo um dos melhores shows de forró que já vi. Eles também fazem versões incríveis de clássicos do forró e da MPB, além de terem músicas próprias maravilhosas.


Alguns amigos meus, e aposto que alguns seus também, perguntam sempre por que eu gosto tanto de forró, por que viajo tanto pra ir atrás do forró, por que “perco” noites, fins de semana e feriados no forró ou na dança. Espero que esse post responda algumas dessas perguntas. Por que não há nada igual ao forró mesmo.

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Fechamento lindo do 4º Aldeia Roots com Estopim. Foi sensacional esse show!
A primeira cobertura do blog num festival de forró também foi uma experiência incrível, aprendemos muito, passamos alguns apertos, trabalhamos bastante, conhecemos pessoas incríveis e fizemos muitas amizades. Acompanha no Facebook do Nos Passos da Dança mais fotos e vídeos do 4º Aldeia Roots.

Tribo de Gonzaga em Juiz de Fora: promovendo o forró e a música nordestina


Com influências nordestinas e indo muito além do forró, a banda comemora 10 anos de história com muita alegria e animação


Como vocês devem ter visto na página do Nos Passos da Dança no Facebook, essa semana rolou uma parceria do blog com a banda petropolitana Tribo de Gonzaga, que tocou aqui em Juiz de Fora neste sábado, dia 16, no Cultural Bar. Eu vesti a camisa para poder divulgar o show desse grupo que eu já sabia que fazia um trabalho super bacana e aproveitei para seguir um dos objetivos do blog: fomentar e estimular cada vez mais a dança e os eventos de dança na cidade.

Com essa parceria, para divulgar o evento e promover o forró em Juiz de Fora, fizemos uma promoção pelo Facebook sorteando 2 ingressos para o show, veja o resultado aqui. Também tive a oportunidade de conhecer melhor a banda e seu trabalho. E já adianto que foi super gostoso o bate-papo que tivemos no pós-show. São todos muito receptivos, carinhosos, abertos e bem “gente como a gente”. A mesma alegria e energia do palco é também as que emanam fora dele. Então confere abaixo como foi incrível tudo isso...


Forró do Tribo de Gonzaga em Juiz de Fora
Entrevista do Nos Passos da Dança com a banda Tribo de Gonzaga: muita receptividade, alegria e um bate-papo super gostoso. Créditos: Mariana Kreischer/Foto divulgação Tribo de Gonzaga.

Tribo de Gonzaga em Juiz de Fora: promovendo o forró e a música nordestina na cidade


Quem gosta de sair pra dançar um forrozinho, sabe que em Juiz de Fora ainda somos muito carentes de eventos de forró. Por isso, todos do meio do forró e da dança marcaram presença neste evento, estavam todos lá dançando muito e curtindo a noite que teve uma energia maravilhosa. 

O show da Tribo de Gonzaga foi mesmo incrível, intenso e empolgante. A apresentação e presença de palco deles é um verdadeiro show de música e arte. Toda a decoração, o posicionamento da banda e a forma organizada como cada integrante se expressa em seu momento único ou em conjunto é muito harmoniosa e gostoso de ver e ouvir.

Forró da Tribo de Gonzaga em Juiz de Fora
Show da banda Tribo de Gonzaga em Juiz de Fora. Créditos: Cultural Bar.

Apesar de ser um show muito divulgado como forró e atrair muitos forrozeiros, a Tribo é diferente. Primeiro porque não é uma banda típica de forró em termos de formação tradicional de trio, com zabumba, triângulo e sanfona, mas eles conseguem fazer o som bem forrozeado e nordestino, com zabumba, triangulo, baixo, teclado, percussão e flauta, como no show de ontem.

Tribo de Gonzaga forró Juiz de Fora
Da esquerda para a direita: Gabriel Tauk, baixo e voz, Fernando Madá, zabumba e voz, Guido Martini, violão e voz e Toni Madalena, triângulo e voz. Créditos: foto divulgação Tribo de Gonzaga.

A Tribo é diferente também porque apesar do forró ser muito associado à dança, eles não cantam sempre músicas no estilo de forró marcado, só para dançar, é bem livre, para qualquer um dançar, seja a dois, sozinho ou com os amigos. Mesmo quem não dança acaba entrando no clima e se divertindo. E foi o que aconteceu no show de sábado, a galera se animou tanto no momento em que eles tocavam Asa Branca, uma das músicas mais clássicas e famosas de Luiz Gonzaga, que fizeram uma quadrilha super animada, veja no vídeo abaixo que energia contagiante.


Na conversa que tive com a banda, eles me disseram que apesar de terem originado tocando muito do grande mestre Luiz Gonzaga, possuem outras influências da música nordestina como Zé Ramalho, Alceu Valença, Geral de Azevedo. E muita influência da MPB, como Chico Buarque, Edu Lobo, Milton Nascimento, e também internacional como Beatles e Pink Floyd. 

Por irem muito além do forró, é possível observar, principalmente nos trabalhos autorais - conheça as músicas da banda no SoundCloud da Tribo-, que eles construíram um estilo muito próprio, muito rico e completo, “mesclando a música nordestina com as questões e estéticas do nosso tempo”, como eles mesmos expressam. Perguntei ao grupo como definiriam então o estilo da banda Tribo de Gonzaga e claro que, como definição é algo que limita, eles não conseguiram e nem quiseram fazer isto, mas algumas definições que surgiram na discussão e dariam para uma possível conclusão do assunto foram:

 “Fazemos música brasileira de influência de raiz nordestina, sem estereotipar como forró” – Mariana Kreischer, produtora da banda
“A Tribo de Gonzaga é MPB, Mistura Popular Brasileira.” – Guido Martini, violão e voz
“Forró suldestino.” - Gabriel Tauk, baixo e voz 

Veja um pouquinho da música Venha ver o sol, de autoria da Tribo:

Apesar do estilo próprio, por carregarem o nome do Rei do Baião, perguntei como fazem para manter a influência de Gonzaga no trabalho deles e até mesmo justificar o nome da banda. A resposta foi muito simples e natural, segundo eles, mesmo pegando outras influências e criando um estilo próprio, procuram sempre permanecer com a essência da origem do grupo, colocando um pouco da batida nordestina e do forró nas suas músicas e nas que interpretam.


10 anos de música, dança e poesia


Em 2016 a Tribo de Gonzaga completa 10 anos de história. O quarteto da linha de frente é o mesmo do início. A Tribo começou tocando para crianças, fazendo apresentações musicais infantis e contação de histórias, mas sempre com a batida bem nordestina e forrozeada. Depois disso, começaram a se apresentar como banda em bailes e eventos onde predominava no set list o forró, principalmente Luiz Gonzaga, por isso o nome da banda.

Nesses anos, o grupo construiu sua própria história e estilo. São hoje completamente independentes, tendo a sua própria empresa de produção e o seu próprio estúdio de gravação com equipamentos de som e luz. Para comemorar os 10 anos de banda pretendem ainda esse ano gravar seu 4º disco. Sorte a nossa que vamos ter então muita coisa boa para continuar nos deliciando!

Forró da Tribo de Gonzaga em Juiz de Fora
Banda Tribo de Gonzaga com a produtora do grupo, Mariana Kreischer e assessoria em Juiz de Fora, Natália Almeida. Créditos: Cultural Bar.
Bom, como vocês viram, foi uma noite emocionante, intensa e cheia de alegria, música e dança. Queria agradecer a todos da Tribo de Gonzaga, pela parceria e por terem me recebido com o coração aberto, vocês são mesmo incríveis e merecem de volta toda energia e alegria que passam pra gente. Obrigada também à Natália Almeida, assessora da banda em Juiz de Fora, pelo trabalho em conjunto. Vamos cada vez mais fomentar e promover a dança, a música e a arte na nossa cidade!

Exame Pé Descalço da vermelha 2016: Um show de forró


Alguns vídeos das apresentações do exame Pé Descalço da vermelha no maior evento da escola de forró

exame pé descalço exame da vermelha forró
Evento de forró da escola Pé Descalço - Exame da vermelha 2016. Créditos: Jéssica Couri.
Preciso confessar, meu coração bate um pouquinho mais forte quando ouço uma sanfona, um triângulo e uma zabumba rs. Gosto muito de forró! E um dos estilos que eu mais invisto e treino ultimamente é o forró pé-de-serra. E nesse final de semana eu fui para Belo Horizonte num evento incrível da minha escola de forró, o exame Pé Descalço.

exame pé descalço exame da vermelha forró
O evento de exame de colar ocorre periodicamente.
Créditos: foto divulgação Pé Descalço.
Para quem não conhece, o Pé Descalço (também conhecido simplesmente como PD) é uma escola de forró que começou em Belo Horizonte e hoje tem unidades em vários lugares da capital, em São Paulo, Niteroí, Nova Lima e também aqui na terrinha, Juiz de Fora, onde sou aluna.

Um dos diferenciais do PD é a metodologia de ensino que divide os alunos em níveis muito bem determinados. Cada nível, ou roda, como costumamos dizer, tem uma cor e um significado. Para passar de nível e adequar melhor o seu aprendizado, o aluno passa por exames, sendo avaliado por examinadores do PD do nível mais alto, a maioria professores com bastante experiência de dança. O nível de cada aluno é representado por um colar que ele recebe a cada roda que entra/exame que passa. O primeiro nível/ é o transparente, depois vem branca, azul, azul avançada, preta, preta avançada e vermelha. Entenda cada significado das rodas e respectivos colares aqui.



exame pé descalço exame da vermelha forró significado-colares
Cada nível no forró do Pé Descalço é representado por uma cor e um colar.
(Foto montagem com imagens do site oficial do Pé Descalço.)
O exame Pé Descalço acontecem de 3 em 3 meses ou de 6 em 6, dependendo da unidade. Mas toda vez que acontece em BH, todas as unidades reúnem para esse grande evento de forró e é uma festa maravilhosa! O mais empolgante desse evento é a energia contagiante. São em torno de 400 a 500 pessoas que se reúnem para dançar, aprender e vibrar com o forró. Olha abaixo o vídeo de um Exame Pé Descalço e vê se não é de arrepiar.


Nesse final de semana tivemos exames de todos os níveis, incluindo o do último nível, da vermelha, que é um show a parte. São os melhores dançarinos da escola examinando e outros tão bons quanto tentando pegar o colar vermelho. A emoção desse momento é indescritível, só quem está lá e vibra com o forró, que sabe o que é treinar e querer melhorar a cada dia, se desafiar e dar o seu máximo, sabe como é! Bom, vou tentar passar um pouquinho disso aqui com os vídeos que filmei de alguns exames.

Exame da vermelha Pé Descalço 2016 - Xote da Nicole e Alex


Encaixe perfeito desses dois nesse xote! Ele conduz de forma muito segura e ela é delicada e ao mesmo tempo sensual, parece que vai quebrar. Delícia só de ver! Foi mesmo lindo.


Exame da vermelha Pé Descalço 2016 - Rastapé Ítalo e Juzinha


Ousadia demais esses dois juntos! Deram show de dança e irreverência. E mais do que tudo se divertiram dançando.



Exame da vermelha Pé Descalço 2016 - Baião Ítalo, Bel e Giza


Pasmem nesse aéreo e logo depois na inversão da condução entre os pares. Acho maravilhoso quando o dançarino consegue colocar a sua personalidade na dança, deixando-a muito mais autêntica. E o Ítalo sabe fazer isso muito bem, por sinal!



Exame da vermelha Pé Descalço 2016 - Baião Fernandinha, Wilker e João


Por falar em autenticidade e irreverência, mais um exemplo disso aliado à uma sensualidade natural. Sem falar do show de dança do Rafael, sempre concentrado e preciso.



Exame da vermelha Pé Descalço 2016 - Baião Camila,  Henrique e Igor


No exame da vermelha os candidatos têm que fazer um passo aéreo, que pode ser treinado com um parceiro escolhido. Mas mesmo assim, na hora do exame é muita tensão e nem sempre sai como planejado. Não foi o caso desse da Camila, que pra mim foi o melhor aéreo da noite.



Exame da vermelha Pé Descalço 2016 - Baião Ícaro, Babi Loira e Bel


O passo aéreo do Ícaro também ficou bem legal, pois além de fazer com a dama ele também se impulsionou. Não posso deixar de observar os requebrados e graciosidade da Babi Loira, uma das minhas damas favoritas no Pé Descalço.



Exame da vermelha Pé Descalço 2016 - Baião Pantuza, Babi Loira e Ana Flávia


E pra terminar, a melhor e mais tradicional música de baião de exame da vermelha, a música Forró do Rei que, como vocês verão no vídeo abaixo, contagia e emociona a todos.

 
O evento exame Pé Descalço da vermelha é sempre um grande show de apresentações. Independente do resultado, todos são sempre excelentes dançarinos e deixam todos com a boca aberta. Eu fico arrepiada em vários momentos sempre! Em breve teremos os vídeos oficiais do exame no canal do Youtube do Pé Descalço.