A musicalidade na dança


Expressão da música pelos movimentos corporais, entrar no ritmo ou sentir verdadeiramente a música? Afinal, o que é a musicalidade na dança?



A música é algo inerente à dança. A primeira é o que dá forma à segunda, e a segunda não existe sem a primeira. Não tem como pensar na dança sem a música. Afinal, quando você pensa em uma dança, você associa automaticamente ao estilo de música, certo? Mas se é tão óbvio que a dança só existe graças à música, por que ouvimos falar tanto do conceito de musicalidade na dança?

Segundo o dicionário, musicalidade é algo de caráter, qualidade ou estado do que é musical. Mas pensar em musicalidade na dança vai desde o conceito básico – esse de que é uma coisa intrínseca a outra – a conceitos mais avançados e complexos. Para alguns, musicalidade na dança é conseguir se expressar bem em seus movimentos a música que se ouve, interpretá-la com o corpo no ritmo certo, em cada palavra, instrumento ou melodia. Mas se não é algo exato e sim totalmente subjetivo, que depende mesmo de cada um, como entender bem essa tal musicalidade?

musicalidade na dança
Musicalidade é sentimento ao dançar, sentir a música, o corpo do parceiros e a energia trocada nesse momento.
Créditos: Aline Jácome.

Para me ajudar nessa questão eu pedi ajuda a bons entendedores do assunto. Conversei com um grupo de amigos e professores de dança da escola de forró Pé Descalço (PD), de Belo Horizonte. O estilo do forró praticado no PD é bem rico em musicalidade, pois além do forró tradicional, os movimentos ensinados são mesclados entre os do forró pé-de-serra e outros estilos de forró, com conceitos e passos de salsa, zouk, samba, soltinho, bolero e outras danças.

Por isso, ao perguntar a eles sobre o que é a musicalidade, obtive respostas bem complexas e ricas. Luiz Henrique, Lucas Dumont, Sorel Soares, Ana Flávia e Milena Moraes entendem que a musicalidade não é um passo ou uma técnica ensinada, é algo sentido. Segundo eles, vem de cada um colocar sentimento e expressar a música. “Musicalidade é dançar e sentir a música, não só executar passos”, diz Luiz. 

Como desenvolver a musicalidade na sua dança?


Por ser tão individual, a musicalidade na dança é algo difícil de explicar e ensinar. Por isso, perguntei a eles como fazem nas suas aulas para passar o conceito de musicalidade e desenvolvê-lo nos alunos. “Nós tentamos desenvolver o conceito de musicalidade em todos os níveis”, explica Luiz. Segundo eles, as aulas de musicalidade são mais para os alunos se soltarem na musica, pois não dá pra explicar o sentimento da música para o outro, isso é muito pessoal. “Na verdade, as aulas são bem soltas e abertas, queremos induzir o aluno desde o início a colocar o que ele tá sentindo com a música na sua dança”, completa Dumont.

Na verdade, como Milena pontua, na musicalidade é permitido sair um pouco das regras. Pois muitas vezes você acaba saindo um pouco daquilo que foi ensinado, mas segundo eles está tudo bem, faz parte, pois a regra na verdade não são os passos ensinados, mas sim a música que VOCÊ sente.

Escutar música ajuda? 


Eles destacam que querem que os alunos entendam antes de qualquer coisa na dança, que o mais importante é ouvir a música. E se a dança está intimamente ligada à música, é muito importante afinar os nossos ouvidos, é preciso ouvir mais a música ao dançar, e não simplesmente executar passos no ritmo.

Na nossa conversa, ouvi algo que eu estou começando a perceber ultimamente em mim e em alguns colegas de dança: com o tempo você começa a se conectar tanto com a música que mesmo que dance uma que nunca ouviu, consegue acompanhá-la bem e expressar a musicalidade dela na sua dança. 

Vejam abaixo uma apresentação de improviso dos professores em um workshop que deram aqui em Juiz de Fora. E observem um bom exemplo de dança com muita musicalidade.





Musicalidade é algo complexo e ao mesmo tempo tão natural que parece bobo falar disso. Mas para desenvolvê-la melhor é preciso compreendê-la conscientemente e treinar nossos ouvidos e nosso corpo. Acredito que no final das contas, a gente não aprender a dançar certo ritmo, executar certos passos numa música lenta ou rápida, a gente aprende a se expressar diferente em cada música de acordo com o que estamos ouvindo. Para mim, musicalidade é exatamente você expressar com o seu corpo o que a música te faz sentir.

Vejam mais um vídeo que acho que representa muito bem a musicalidade expressada na dança. É o casal de tango Gustavo Naveira e Giselle Anne, que fazem apresentações belíssimas e essa é uma das mais lindas que já vi. O tango, por ser muito expressivo e intenso, consegue passar bem esse conceito de musicalidade.



E para você, o que é musicalidade? Conta pra mim aqui nos comentários.

O sapato ideal para cada estilo de dança


Sapato fechado, de salto, sapatilha, sandália ou tênis, são vários modelos. Saiba mais sobre o sapato ideal para cada estilo de dança e onde comprar em Juiz de Fora


A dança é uma atividade que exige muito do nosso corpo, principalmente das nossas pernas e pés. São eles que sustentam todo o nosso corpo e peso, que nos ajuda a fazer os movimentos e passos. Por terem tamanha responsabilidade, nossos pés precisam estar sempre bem cuidados e “equipados”. Usar um sapato ideal para cada estilo de dança e que também seja confortável é primordial para a saúde dos pés e para uma boa performance na dança.

Existem sapatilhas, tênis, sapatos, sandálias e vários outros tipos de sapatos de dança, mas você sabe qual o ideal para o estilo de dança que você pratica? Pensando nisso, eu conversei com a professora de dança Carolina Granato, que também é proprietária de uma loja especializada em sapatos de dança em Juiz de Fora. Veja abaixo como escolher o sapato ideal para a sua dança.

sapato ideal para cada estilo de dança

O SAPATO IDEAL PARA CADA ESTILO DE DANÇA


Com uma vasta experiência na área, tanto como dançarina, como professora e como empreendedora, Carolina me ajudou a separar os sapatos de dança de acordo com cada categoria e me passou algumas informações técnicas, além de me contar curiosidades e dicas sobre os sapatos de dança.

Abaixo segue essa separação, com fotos e uma média de preços que pesquisei nas principais lojas de sapatos de dança em Juiz de Fora. Confiram:


SAPATOS BALLET CLÁSSICO (SAPATILHA)


Os sapatos de ballet clássico são, normalmente, as sapatilhas e são divididas nos seguintes modelos:

Sapatilha meia ponta

“É onde tudo começa”, diz a professora Carolina. A sapatilha meia ponta simples é a mais básica do ballet clássico. É com ela que o bailarino dá os seus primeiros passos. É também muito utilizada pelos iniciantes do jazz.
sapatilha meia ponta lona sapato de dança
Sapatilha meia ponta de lona.
Crédito: site Capézio.
sapato ideal para cada estilo de dança
Sapatilha meia ponta de couro.
Créditos: site Capézio.





















Pode ser de lona ou de couro. Com diversas numerações, a sapatilha meia ponta serve tanto para as meninas quanto para os meninos.

Média de preço em Juiz de Fora: R$17 a R$23 a de lona e R$57 a R$63 a de couro.


Sapatilha ponta

Um dos símbolos mais marcantes do ballet clássico. Depois de usar a sapatilha meia ponta, quando a bailarina está preparada para subir na ponta ela passa a usar este modelo. No ballet clássico os homens normalmente não usam sapatilha de ponta.

As sapatilhas de ponta têm uma grande diversidade de modelos, marcas e preços. Elas variam de acordo com a marca, os acabamentos e especificações da sapatilha, que começam a ter adequações para cada tipo de pé.
sapatilha ponta ballet sapatos de dança
Sapatilha de ponta do ballet clássico.
Créditos:site Só Dança.

Média de preço em Juiz de Fora: esse é um dos modelos que mais varia, a sapatilha mais básica, para iniciante, custa em média R$90. Outros modelos podem variar de R$130 a R$250. Já as importadas chegam a custar até mais de R$800.


SAPATOS DANÇA CARÁTER


As danças caráter são as baseadas nas danças folclóricas e regionais, muitas vezes adaptadas para serem apresentadas no ballet clássico ou para apresentações de grupos que trabalham para manter e divulgar sua cultura ancestral. São as danças alemã, italiana, portuguesa, flamenco etc. Existem os modelos masculinos e femininos.

sapato dança carater sapato de dança
Sapato básico de dança caráter feminino.
Créditos: site Capézio.

Média de preço em Juiz de Fora: o mais básico custa em torno de R$50 e os mais elaborados na média de R$100 a R$200.


SAPATOS MAÎTRE OU DE MESTRE


Esse sapato é utilizado pelo mestre ou professor de dança. Nem sempre para dar aula o professor precisa estar utilizando a sapatilha de ponta ou o sapato específico da dança que leciona, para orientar os alunos, passar coreografias e supervisionar, o professor pode utilizar outro sapato mais adequado para essa função. O sapato de maître é caracterizado por ser bem confortável, já que o professor fica horas com ele ou mesmo alternando entre ele e outros sapatos de dança. Ele tem um pequeno salto para apoio e elástico no meio tanto da sola como da parte superior, tudo para dar mais conforto para o grande mestre das aulas.
sapato maitre sapato de dança
Sapato maître, sapato de dança para professores.
Créditos: site Capézio.
Média de preço em Juiz de Fora: R$75.


SAPATOS DE SAPATEADO


O sapateado é um estilo de dança que surgiu na Irlanda, os camponeses usavam sapatos de madeira e começaram a brincar com o som que esses faziam no chão, criando ritmos e batidas diversas, ficou conhecida como Irish Jig. Com o passar do tempo, na Inglaterra e nos Estados Unidos da América as pessoas começaram a colocar moedas embaixo da sola do sapato para conseguir sons e batidas mais fortes e diferentes. Por isso o solado da ponta e do salto do sapato de sapateado é de metal. Ele funciona como um instrumento de percussão.
 sapatos sapateado sapatos de dança
 Sapatos de sapateado feminino.
 Créditos: site Capézio.
sapatos sapateado sapatos de dança
Sapatos de sapateado masculino.
 Créditos: site Capézio.
Média de preço em Juiz de Fora: R$100 a R$200.



SAPATOS DE DANÇA DE SALÃO


Por ter vários estilos diferentes, os sapatos de dança de salão são da linha que mais variam os modelos. Uma das características dos sapatos de dança de salão é o salto. Ele dá apoio ao calcanhar deixando o centro de gravidade do corpo um pouco mais à frente, no antepé, o que torna o dançarino mais leve na dança. A altura dos saltos é contada em centímetros e são normalmente de 4, 5 e 7,5 centímetros.

Sapato iniciante

É o modelo conhecido como “sapato boneca” normalmente são os de salto 4 ou 5 cm.

Média de preço em Juiz de Fora: R$90 a R$140.

            sapato dança de salão iniciante preto sapato dança
Sapato dança de salão iniciante preto.
Créditos: site Capézio.
sapato dança de salão iniciante bege sapato dança
Sapato dança de salão iniciante bege.
Créditos: site Capézio.

sapato dança de salão iniciante elástico sapato dança de salão
Sapato dança de salão iniciante com elástico.
Créditos: site Capézio.

Sandálias

As sandálias também são muito utilizadas na dança de salão. Normalmente tem os saltos maiores. Elas têm inúmeras variações de modelos, cores e acabamentos. São mais utilizadas nos bailes de dança de salão e apresentações.

Média de preço em Juiz de Fora: R$118 a R$200.

           sandálias de dança de salão preta sapatos de dança               
Sandálias de dança de salão preta.
Créditos: site Capézio.
sandálias de dança de salão verniz sapatos de dança
Sandálias de dança de salão com verniz.
Créditos: site Capézio.




sandálias de dança de salão sapatos de dança
Sandálias de dança de salão elaborada.
Créditos: site Capézio.
sandálias de dança de salão estampada sapatos de dança
Sandálias de dança de salão estampada.
Créditos: site Capézio.

Sapatos masculinos

Na dança de salão os homens também têm seu sapato específico. Os sapatos de dança de salão masculino também possuem salto, para dar a sustentação do peso, principalmente em passos que os homens utilizam o calcanhar como apoio. Esses também variam muito os modelos de cores, bicos e acabamentos.


Média de preço em Juiz de Fora: R$105 a R$190.

sapato masculino dança de salão preto sapatos de dança
Sapato masculino dança de salão preto.
Créditos: site Capézio.
sapato masculino dança de salão bicolor sapatos de dança
Sapato masculino dança de salão bicolor.
Créditos: site Capézio.
sapato ideal para cada estilo de dança
Sapato masculino dança de salão verniz colorido.
Créditos: site Capézio.
sapato masculino dança de salão oxford sapatos de dança
Sapato masculino dança de salão oxford.
Créditos: site Capézio.

SAPATOS DE JAZZ


Os sapatos de jazz normalmente não possuem saltos, são mais baixos, para o dançarino ter mais contato com o chão e firmeza e segurança nos movimentos. Os sapatos de jazz são também muito utilizados em outras danças como o contemporâneo, forró, zouk, dança do ventre entre outras.

Botinha cano curto

Uma das mais confortáveis, apesar de ser bem fechada e às vezes suar mais o pé. Eu uso muito essa para dançar forró.

botinha cano curto preta jazz sapato de dança
Botinha de jazz cano curto preta.
Créditos: site Capézio.
Média de preço em Juiz de Fora: R$80 a R$100.


Botinha cano longo

Essa sobe mais um pouco do tornozelo e tem cadarços, dá mais segurança e firmeza.

botinha cano longo preta jazz sapato de dança
Botinha de jazz cano longo preta.
Créditos: site Capézio.

Média de preço em Juiz de Fora: R$90.


Tênis

O tênis de dança é bem diferente do tênis comum, pois é todo trabalhado para dar conforto ao dançarino. Possui telas laterais para passagem de ar, um solado específico e flexível no meio do pé, permitindo fazer diversos movimentos. Serve tanto para homens quanto para mulheres.

tenis jazz sapato de dança
Tênis de jazz preto.
Créditos: site Capézio.

Média de preço em Juiz de Fora: R$90 a R$160.


PRINCIPAIS MARCAS DE SAPATO DE DANÇA


Além de acabamento, cores e modelos, um dos fatores que influencia no preço e qualidade de um sapato de dança é a marca. As duas maiores marcas de sapatos de dança do Brasil é a Capézio e a Só Dança, são as que as lojas de Juiz de Fora mais trabalham.


COMO CONSERVAR MELHOR SEU SAPATO DE DANÇA


Diferente de outros sapatos que utilizamos somente no dia-a-dia para atividades comuns como ir trabalhar, estudar, passear, os sapatos de dança são utilizados para uma atividade física muito intensa, na qual os pés trabalham o tempo inteiro em diferentes movimentos. Por isso, os sapatos de dança desgastam mais rápido do que os sapatos comuns. 

Para tentar conservar ao máximo o seu sapato de dança, Carolina Granato sugere antes de tudo uma boa higienização dos pés. Estar sempre com os pés limpos, usar talco ou meias pode ajudar na limpeza dos pés. Já a limpeza dos sapatos de dança, varia de acordo com o material. As sapatilhas de meia ponta podem até mesmo ser jogadas na máquina de lavar. Já os sapatos de couro ou outro material é melhor limpar com um pano úmido com detergente e  no solado com uma escovinha, nada muito agressivo para não danificar o material.


ONDE COMPRAR SAPATO DE DANÇA EM JUIZ DE FORA


Em Juiz de Fora temos três principais lojas especializadas em sapato de dança. E foi nessas três que eu fiz a pesquisa de preço para esse post.

Toda Balezinho
Endereço: rua Marechal Deodoro, 444, loja 231 (2º andar) – Marechal Center, Centro
Telefone: (32) 3213-2802
Facebook

Raynna´s Ballet
Endereço: rua Marechal Deodoro, 444, loja 307 (2º andar) – Marechal Center, Centro
Telefone: (32) 3241-3289

Dabliu
Endereço: rua Halfeld, 744, loja 09, Gardem Shopping, Centro
Telefone: (32) 3214-8969


Agora você conhece os sapatos mais adequados para cada estilo de dança e já pode escolher logo o modelo que mais lhe agrada para dançar. Além de ajudar na execução da dança, melhorando sua performance, os sapatos de dança são fundamentais para a boa saúde dos nossos pés e corpo.

Tribo de Gonzaga em Juiz de Fora: promovendo o forró e a música nordestina


Com influências nordestinas e indo muito além do forró, a banda comemora 10 anos de história com muita alegria e animação


Como vocês devem ter visto na página do Nos Passos da Dança no Facebook, essa semana rolou uma parceria do blog com a banda petropolitana Tribo de Gonzaga, que tocou aqui em Juiz de Fora neste sábado, dia 16, no Cultural Bar. Eu vesti a camisa para poder divulgar o show desse grupo que eu já sabia que fazia um trabalho super bacana e aproveitei para seguir um dos objetivos do blog: fomentar e estimular cada vez mais a dança e os eventos de dança na cidade.

Com essa parceria, para divulgar o evento e promover o forró em Juiz de Fora, fizemos uma promoção pelo Facebook sorteando 2 ingressos para o show, veja o resultado aqui. Também tive a oportunidade de conhecer melhor a banda e seu trabalho. E já adianto que foi super gostoso o bate-papo que tivemos no pós-show. São todos muito receptivos, carinhosos, abertos e bem “gente como a gente”. A mesma alegria e energia do palco é também as que emanam fora dele. Então confere abaixo como foi incrível tudo isso...


Forró do Tribo de Gonzaga em Juiz de Fora
Entrevista do Nos Passos da Dança com a banda Tribo de Gonzaga: muita receptividade, alegria e um bate-papo super gostoso. Créditos: Mariana Kreischer/Foto divulgação Tribo de Gonzaga.

Tribo de Gonzaga em Juiz de Fora: promovendo o forró e a música nordestina na cidade


Quem gosta de sair pra dançar um forrozinho, sabe que em Juiz de Fora ainda somos muito carentes de eventos de forró. Por isso, todos do meio do forró e da dança marcaram presença neste evento, estavam todos lá dançando muito e curtindo a noite que teve uma energia maravilhosa. 

O show da Tribo de Gonzaga foi mesmo incrível, intenso e empolgante. A apresentação e presença de palco deles é um verdadeiro show de música e arte. Toda a decoração, o posicionamento da banda e a forma organizada como cada integrante se expressa em seu momento único ou em conjunto é muito harmoniosa e gostoso de ver e ouvir.

Forró da Tribo de Gonzaga em Juiz de Fora
Show da banda Tribo de Gonzaga em Juiz de Fora. Créditos: Cultural Bar.

Apesar de ser um show muito divulgado como forró e atrair muitos forrozeiros, a Tribo é diferente. Primeiro porque não é uma banda típica de forró em termos de formação tradicional de trio, com zabumba, triângulo e sanfona, mas eles conseguem fazer o som bem forrozeado e nordestino, com zabumba, triangulo, baixo, teclado, percussão e flauta, como no show de ontem.

Tribo de Gonzaga forró Juiz de Fora
Da esquerda para a direita: Gabriel Tauk, baixo e voz, Fernando Madá, zabumba e voz, Guido Martini, violão e voz e Toni Madalena, triângulo e voz. Créditos: foto divulgação Tribo de Gonzaga.

A Tribo é diferente também porque apesar do forró ser muito associado à dança, eles não cantam sempre músicas no estilo de forró marcado, só para dançar, é bem livre, para qualquer um dançar, seja a dois, sozinho ou com os amigos. Mesmo quem não dança acaba entrando no clima e se divertindo. E foi o que aconteceu no show de sábado, a galera se animou tanto no momento em que eles tocavam Asa Branca, uma das músicas mais clássicas e famosas de Luiz Gonzaga, que fizeram uma quadrilha super animada, veja no vídeo abaixo que energia contagiante.


Na conversa que tive com a banda, eles me disseram que apesar de terem originado tocando muito do grande mestre Luiz Gonzaga, possuem outras influências da música nordestina como Zé Ramalho, Alceu Valença, Geral de Azevedo. E muita influência da MPB, como Chico Buarque, Edu Lobo, Milton Nascimento, e também internacional como Beatles e Pink Floyd. 

Por irem muito além do forró, é possível observar, principalmente nos trabalhos autorais - conheça as músicas da banda no SoundCloud da Tribo-, que eles construíram um estilo muito próprio, muito rico e completo, “mesclando a música nordestina com as questões e estéticas do nosso tempo”, como eles mesmos expressam. Perguntei ao grupo como definiriam então o estilo da banda Tribo de Gonzaga e claro que, como definição é algo que limita, eles não conseguiram e nem quiseram fazer isto, mas algumas definições que surgiram na discussão e dariam para uma possível conclusão do assunto foram:

 “Fazemos música brasileira de influência de raiz nordestina, sem estereotipar como forró” – Mariana Kreischer, produtora da banda
“A Tribo de Gonzaga é MPB, Mistura Popular Brasileira.” – Guido Martini, violão e voz
“Forró suldestino.” - Gabriel Tauk, baixo e voz 

Veja um pouquinho da música Venha ver o sol, de autoria da Tribo:

Apesar do estilo próprio, por carregarem o nome do Rei do Baião, perguntei como fazem para manter a influência de Gonzaga no trabalho deles e até mesmo justificar o nome da banda. A resposta foi muito simples e natural, segundo eles, mesmo pegando outras influências e criando um estilo próprio, procuram sempre permanecer com a essência da origem do grupo, colocando um pouco da batida nordestina e do forró nas suas músicas e nas que interpretam.


10 anos de música, dança e poesia


Em 2016 a Tribo de Gonzaga completa 10 anos de história. O quarteto da linha de frente é o mesmo do início. A Tribo começou tocando para crianças, fazendo apresentações musicais infantis e contação de histórias, mas sempre com a batida bem nordestina e forrozeada. Depois disso, começaram a se apresentar como banda em bailes e eventos onde predominava no set list o forró, principalmente Luiz Gonzaga, por isso o nome da banda.

Nesses anos, o grupo construiu sua própria história e estilo. São hoje completamente independentes, tendo a sua própria empresa de produção e o seu próprio estúdio de gravação com equipamentos de som e luz. Para comemorar os 10 anos de banda pretendem ainda esse ano gravar seu 4º disco. Sorte a nossa que vamos ter então muita coisa boa para continuar nos deliciando!

Forró da Tribo de Gonzaga em Juiz de Fora
Banda Tribo de Gonzaga com a produtora do grupo, Mariana Kreischer e assessoria em Juiz de Fora, Natália Almeida. Créditos: Cultural Bar.
Bom, como vocês viram, foi uma noite emocionante, intensa e cheia de alegria, música e dança. Queria agradecer a todos da Tribo de Gonzaga, pela parceria e por terem me recebido com o coração aberto, vocês são mesmo incríveis e merecem de volta toda energia e alegria que passam pra gente. Obrigada também à Natália Almeida, assessora da banda em Juiz de Fora, pelo trabalho em conjunto. Vamos cada vez mais fomentar e promover a dança, a música e a arte na nossa cidade!

Exame Pé Descalço da vermelha 2016: Um show de forró


Alguns vídeos das apresentações do exame Pé Descalço da vermelha no maior evento da escola de forró

exame pé descalço exame da vermelha forró
Evento de forró da escola Pé Descalço - Exame da vermelha 2016. Créditos: Jéssica Couri.
Preciso confessar, meu coração bate um pouquinho mais forte quando ouço uma sanfona, um triângulo e uma zabumba rs. Gosto muito de forró! E um dos estilos que eu mais invisto e treino ultimamente é o forró pé-de-serra. E nesse final de semana eu fui para Belo Horizonte num evento incrível da minha escola de forró, o exame Pé Descalço.

exame pé descalço exame da vermelha forró
O evento de exame de colar ocorre periodicamente.
Créditos: foto divulgação Pé Descalço.
Para quem não conhece, o Pé Descalço (também conhecido simplesmente como PD) é uma escola de forró que começou em Belo Horizonte e hoje tem unidades em vários lugares da capital, em São Paulo, Niteroí, Nova Lima e também aqui na terrinha, Juiz de Fora, onde sou aluna.

Um dos diferenciais do PD é a metodologia de ensino que divide os alunos em níveis muito bem determinados. Cada nível, ou roda, como costumamos dizer, tem uma cor e um significado. Para passar de nível e adequar melhor o seu aprendizado, o aluno passa por exames, sendo avaliado por examinadores do PD do nível mais alto, a maioria professores com bastante experiência de dança. O nível de cada aluno é representado por um colar que ele recebe a cada roda que entra/exame que passa. O primeiro nível/ é o transparente, depois vem branca, azul, azul avançada, preta, preta avançada e vermelha. Entenda cada significado das rodas e respectivos colares aqui.



exame pé descalço exame da vermelha forró significado-colares
Cada nível no forró do Pé Descalço é representado por uma cor e um colar.
(Foto montagem com imagens do site oficial do Pé Descalço.)
O exame Pé Descalço acontecem de 3 em 3 meses ou de 6 em 6, dependendo da unidade. Mas toda vez que acontece em BH, todas as unidades reúnem para esse grande evento de forró e é uma festa maravilhosa! O mais empolgante desse evento é a energia contagiante. São em torno de 400 a 500 pessoas que se reúnem para dançar, aprender e vibrar com o forró. Olha abaixo o vídeo de um Exame Pé Descalço e vê se não é de arrepiar.


Nesse final de semana tivemos exames de todos os níveis, incluindo o do último nível, da vermelha, que é um show a parte. São os melhores dançarinos da escola examinando e outros tão bons quanto tentando pegar o colar vermelho. A emoção desse momento é indescritível, só quem está lá e vibra com o forró, que sabe o que é treinar e querer melhorar a cada dia, se desafiar e dar o seu máximo, sabe como é! Bom, vou tentar passar um pouquinho disso aqui com os vídeos que filmei de alguns exames.

Exame da vermelha Pé Descalço 2016 - Xote da Nicole e Alex


Encaixe perfeito desses dois nesse xote! Ele conduz de forma muito segura e ela é delicada e ao mesmo tempo sensual, parece que vai quebrar. Delícia só de ver! Foi mesmo lindo.


Exame da vermelha Pé Descalço 2016 - Rastapé Ítalo e Juzinha


Ousadia demais esses dois juntos! Deram show de dança e irreverência. E mais do que tudo se divertiram dançando.



Exame da vermelha Pé Descalço 2016 - Baião Ítalo, Bel e Giza


Pasmem nesse aéreo e logo depois na inversão da condução entre os pares. Acho maravilhoso quando o dançarino consegue colocar a sua personalidade na dança, deixando-a muito mais autêntica. E o Ítalo sabe fazer isso muito bem, por sinal!



Exame da vermelha Pé Descalço 2016 - Baião Fernandinha, Wilker e João


Por falar em autenticidade e irreverência, mais um exemplo disso aliado à uma sensualidade natural. Sem falar do show de dança do Rafael, sempre concentrado e preciso.



Exame da vermelha Pé Descalço 2016 - Baião Camila,  Henrique e Igor


No exame da vermelha os candidatos têm que fazer um passo aéreo, que pode ser treinado com um parceiro escolhido. Mas mesmo assim, na hora do exame é muita tensão e nem sempre sai como planejado. Não foi o caso desse da Camila, que pra mim foi o melhor aéreo da noite.



Exame da vermelha Pé Descalço 2016 - Baião Ícaro, Babi Loira e Bel


O passo aéreo do Ícaro também ficou bem legal, pois além de fazer com a dama ele também se impulsionou. Não posso deixar de observar os requebrados e graciosidade da Babi Loira, uma das minhas damas favoritas no Pé Descalço.



Exame da vermelha Pé Descalço 2016 - Baião Pantuza, Babi Loira e Ana Flávia


E pra terminar, a melhor e mais tradicional música de baião de exame da vermelha, a música Forró do Rei que, como vocês verão no vídeo abaixo, contagia e emociona a todos.

 
O evento exame Pé Descalço da vermelha é sempre um grande show de apresentações. Independente do resultado, todos são sempre excelentes dançarinos e deixam todos com a boca aberta. Eu fico arrepiada em vários momentos sempre! Em breve teremos os vídeos oficiais do exame no canal do Youtube do Pé Descalço.

Meu top 5 dos vídeos do Encontro das Estrelas 2016


Alguns vídeos das apresentações de dança de salão do congresso de dança Encontro das Estrelas 2016 – Cobertura da Baila Mundo


congresso dança de salão encontro das estrelas 2016 videos de dança
Congresso de dança de salão Encontro das Estrelas 2016. Créditos: foto divulgação.
Na última semana de março, do dia 24 a 27, aconteceu o Encontro das Estrelas 2016, um congresso de dança de salão que já está na sua 6ª edição. Como dessa vez ainda não deu pra participar, acompanhei tudo pela cobertura do Baila Mundo – um dos maiores e melhores portais de conteúdo de dança do país. Eles foram até Uberlândia e filmaram tudinho pra gente ficar babando por aqui e morrendo de vontade de estar lá.

Para quem gosta de dança, os vídeos de dança são uma das melhores ferramentas para aprender, apreciar e se apaixonar um pouco mais. Resolvi então fazer o meu Top 5 dos vídeos que mais gostei do evento. Claro que foi dificílimo escolher só 5 dentre várias apresentações e improvisos maravilhosos. E claro também que a seleção foi muito do meu gosto pessoal, mas tentei pegar quase todos os ritmos que tiveram. Vamos lá:

TOP 5 VÍDEOS DO ENCONTRO DAS ESTRELAS – COBERTURA DO BAILA MUNDO


TOP 5 – Batchata com Eva Aravena e Gabriel Gabriel Jaña


Essa apresentação de batchata é de tirar o fôlego. Música emocionante e uma interpretação incrível dos campeões mundiais de batchata.




TOP 4 – Zouk com Paulo Victor e Luisa Teston


Zouk no estilo mais lento e romântico, bem teatral e emocionante. Daquelas danças que você sente a música em cada movimento do dançarino.



TOP 3 - Samba de gafieira com Kadu Vieira e Viviane Soares


A alegria e irreverência desses dois é de babar. Samba de gafieira dos bons!




TOP 2 – Bolero com Flávio Marques e Yasmini Zangrando


O bolero desses dois é um dos mais lindos que já vi! Muito moderno e sensual.



TOP 1 – Samba de gafieira com Anderson Mendes e Brenda Carvalho


O que são as pernas dessa mulher, gente?! =O Adoro a forma como eles executam os passos tradicionais de samba de gafieira de forma muito mais aprimorada e elegante. Arrasam sempre!


Bom, pra quem leu até o final e viu todos os vídeos é porque gosta mesmo da coisa. Então ainda tem mais um bônus de dois vídeos de improviso que gostei bastante também.

Improviso de zouk com Bruno Galhardo, Brenda Carvalho e Anderson Mendes: simplesmente de arrepiar a sensibilidade desses três. Não tinha como deixar de falar deles.



Improviso de zouk com Renan Gouveia e Monique de Biaggio




Para ver todos os vídeos do Encontro das Estrelas 2016 acesse o canal do Youtube do Baila Mundo.

E aí, gostaram da minha seleção? Tem algum vídeo que eu deixei de fora e vocês acham que deveria estar aqui no TOP 5? Indica então nos comentários, vamos trocar ideias e opiniões.

5 motivos para começar a dançar


Já que o blog está começando, achei bacana falar também sobre o começo das pessoas na dança, os motivos que as levam a começarem a dançar, os primeiros passos.

Baseando no que já escuto há tempos e to sempre descobrindo, listei aqui alguns dos motivos mais frequentes que levam as pessoas a começarem a dançar. Olhem só:

5 motivos para começar a dançar:



1- A dança é linda de se ver: como já ouvi frases do tipo “Ah sempre achei tão lindo as pessoas dançando e daí quis aprender!”. E realmente, vai falar que não é lindo um casal dançando um bolero, um tango ou um forró, as bailarinas deslizando na ponta do pé, as dançarinas de dança do ventre ou as expressões da contemporânea?!
5 motivos para começar a dançar
Apresentação de tango no restaurante Esquina Homero Manzi, Argentina.
Créditos: Francisco Louzada.
                                          
2- Fazer uma atividade física: esse motivo é beem comum. Hoje em dia as pessoas estão cada vez mais preocupadas com sua saúde e buscam uma atividade física para tal, com isso a dança ganha alguns adeptos. Para quem não gosta de academia, esteira ou luta, por exemplo, a dança é uma alternativa para mexer o corpo e, de quebra, se divertir. E sim, realmente a dança é uma excelente atividade física. Ela ajuda na flexibilidade, no condicionamento físico, na coordenação motora e, dependendo da modalidade e da frequência, ajuda também a perder alguns quilinhos.

3- Saber dançar na balada ou numa festa: normalmente esse motivo é bem comum entre os rapazes. Quem nunca foi numa festa e viu um casal dançando dando aquele show e deixando todos de queixos caídos?! Ou então saiu com os amigos e TODOS sabiam dançar, e você ficou ali, paradão tentando mexer um pouco os pés e os ombros para disfarçar a falta de aptidão? Ou você, menininha, quando aquele cara gato te chamou pra dançar e você ficou pisando no pé dele? Quem nunca passou por isso e prometeu no dia seguinte que ia aprender a dançar?! Pois muitos cumprem a promessa para na próxima não passar vergonha.

Dentro desse motivo também ressalto aqueles que entram na dança para impressionar uma paquera ou a(o) namorada(o), o que, por sinal, é extremamente fofo, vamos combinar!

4 - Pertencer a um grupo: esse não é um motivo que as pessoas dizem claramente, muitos não percebem, mas pode ser essa uma das razões que o fizeram entrar ou permanecer na dança. Como disse Tom Jobim: “É impossível ser feliz sozinho.”, o ser humano precisa mesmo estar perto de pessoas, pertencer a um grupo. Desde pequenos somos assim, sempre querendo fazer parte deste ou daquele grupo do colégio, cada um tinha o seu, não é verdade?!

5 motivos para começar a dançar - Pé Descalço
Alunos da escola de forró Pé Descalço.
Créditos: Foto divulgação página oficial Pé Descalço.
E a dança é ótima para isso, independente de ser em par ou individual, as escolas de dança são sempre com o ensino em grupo, o contato físico, o aprender junto, errar junto, sofrer junto (sim, a gente sofre treinando, tentando, errando, machucando), tudo isso cria laços entre as pessoas. Além disso, tem os eventos, baladas e viagens com pessoas que passam a fazer parte da sua vida, criando amizades incríveis e até mesmo grandes amores e paixões.

5 – Ter um hobby: ter uma atividade constante fazendo algo que você gosta é essencial. Não dá pra viver só das obrigações de estudo, trabalho e outros compromissos diários. Todo mundo sempre busca algo que goste de fazer: ler, ver filme, desenhar, escrever, esporte, pintar, teatro, costurar, colecionar, entre várias outras atividades que nos faça sair um pouco da rotina do dia a dia e relaxar.

A dança é uma boa opção de hobby, quem já não pratica desde pequeno, acaba buscando posteriormente como uma alternativa de atividade pra vida. Foi um pouco do que aconteceu comigo e hoje virou mais que um hobby, e sim uma terapia! haha

É claro que depois que as pessoas entram na dança e se apaixonam, descobrem mais um milhão de motivos para continuar dançando.

Então agora você que fica aí morrendo de vontade de começar a dançar e ainda não criou coragem, tem mais 5 motivos muito bons para entrar de vez nessa dança! Veeeem dançar!

E vocês, serem já dançantes, foi um desses motivos que os incentivaram a começar? Tem algum outro diferente? Conta pra mim aqui nos comentários!

Bem-vindo! Caminhe agora nos passos da dança...


Olá! O Nos Passos da Dança é um blog de dança de Juiz de Fora que pretende explorar o universo da dança nos mais diversos aspectos, mostrando todas as possibilidades dessa arte. Aqui pretendo discutir ideias, contar histórias, experimentar a prática e as técnicas, conhecer os estilos, as escolas, as variadas modalidades e diversificações da dança. O objetivo é, de fato, descobrir esse mundo dançante caminhando nos passos da dança.

A ideia do blog não é falar de dança somente do meu ponto de vista, mas também, do ponto de vista de professores, dançarinos, alunos e outros admiradores e estudiosos dessa arte maravilhosa e envolvente que é a dança. Mas, como uma boa jornalista de formação, não sou inocente de pensar que tudo será totalmente imparcial, vou sim, inevitavelmente, colocar muito de mim aqui, do meu olhar, das minhas experiências pessoais e, com certeza, dos meus sentimentos.

Por isso, um pouquinho de mim...meu nome é Jéssica, tenho 24 anos, sou mineira, juizforana, leonina, dançarina em todas as horas vagas possíveis, jornalista de formação e comunicadora por natureza. E como tal, adoro me expressar das mais diversas formas: falando, escrevendo, gesticulando, cantando e, obviamente, dançando. Desde criança amo dançar e já passei por várias experiências: do balé clássico ao axé, passando pelo street dance, jazz e, a que mais me cativou até agora, a dança de salão.

Blog de dança - Nos passos da dançaEu não sou dançarina profissional e nem trabalho com dança. Sou apenas uma admiradora da arte, aluna dedicada e empolgada que descobriu na dança mais que uma atividade física ou um hobby, uma verdadeira paixão.

O Nos Passos da Dança nasce não só como vitrine para minhas experiências dançantes, mas também como forma de divulgar a dança em Juiz de Fora, criando um canal para mostrar as diversas manifestações dessa arte na cidade: as escolas, os grupos, os dançarinos e professores, os eventos, tudo que for relacionado à dança pretendo trazer pra esse espaço.

Por isso tudo e muito mais: sejam bem-vindos ao blog Nos Passos da Dança!