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Dicas de viagem: Itaúnas além do forró


Dicas de como ir, onde comer, onde ficar e preços em Dunas de Itaúnas


Não dá pra viver só de forró, infelizmente. Sei que alguns até gostariam, mas tem que comer, dormir e curtir outras coisas também ás vezes, né?! E fiz esse post exatamente para mostrar as outras belezuras de Dunas de Itaúnas, além do forró.

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Nascer do sol em Dunas de Itaúnas. Créditos: Aguenor Timoteu.
No outro post que fiz sobre Dunas de Itaúnas - a capital do forró pé-de-serra, falei mais da cidade em relação ao forró, à música e à dança. Já este post de hoje será mais sobre a viagem, a estrutura da cidade pra receber os turistas, dicas de como ir, onde comer, onde ficar e claro, o preço de tudo.


UM POUQUINHO DE HISTÓRIA


A história de Dunas de Itaúnas está intrinsecamente ligada ao seu nome. Segundo o blog do Ministério do Turismo, as dunas escondem a antiga cidade que entre os anos 50 e 70 foi soterrada. Com isso, a vila foi transferida para o outro lado do rio Itaúnas, onde está atualmente. Hoje em dia, a antiga cidade soterrada, ou melhor, partes dela, virou atração turística. Você pode fazer trilha ou um passeio de jipe e ver algumas partes onde a antiga cidade existia.

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Praia de Dunas de Itaúnas. Créditos:Tadeu Bianconi.

DICAS DE COMO CHEGAR


Como já disse no outro post, eu fui com uma “excursão” meio informal. Uns amigos organizaram tudo, alugaram uma casa e um micro-ônibus, juntaram a galera e foram. Os organizadores já tinham contatos em Itaúnas e também tiveram desconto no busão, por isso, nossa viagem ficou em R$475 por pessoa, com transporte e casa (sim, extremamente barato, né?!). Mas foi tudo bem simples, alguns dormindo em colchões no chão da sala, na varanda, na cozinha, outros até acamparam e por aí. Mas foi super gostoso mesmo assim. Ô turma boa!

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Busão da excursão para Dunas de Itaúnas, Réveillon 2015.
Existem muitas excursões saindo de BH que fazem o pacote com transporte + hospedagem e alguns até com refeições, também a preços bem acessíveis. Vi uns pacotes para esse Réveillon de 2016 a partir de R$900. São normalmente organizadas por pessoas que também amam a cidade e o forró e já vão para Itaúnas há anos. Então acho confiável e legal ir com uma turma assim.


Para quem quer ir por conta


Quem quer ir por conta tem mais 3 opções:

Carro - bom, se for sair de São Paulo, Minas ou Rio de Janeiro, acredito que qualquer viagem vai ser um pouco mais demorada e cansativa. De BH a Itaúnas são em média 650km. Então prepare-se bem e, se possível, vá com dois motoristas ou parando para descansar. A estrada de Conceição da Barra para Itaúnas é bem chatinha, de terra, pedras e muito quente. Esse finalzinho da viagem é brabo, mas vai valer a pena, lembre-se disso!

Ônibus - para quem vai de busão dá pra fazer o trajeto Vitória - Conceição da Barra – Itaúnas. Esse percurso dá em média 271km. A viação Águia Branca faz a linha Vitória x Conceição da Barra e a Mar Aberto (Tel.: 27 3762-2093), Conceição da Barra x Itaúnas. Passagens em torno de R$60 a R$70 reais de Vitória x Conceição. Já pra Itaúnas tem ônibus ou van, em torno de R$7

Avião – na verdade essa opção é até Vitória, depois tem que ir de busão mesmo até Dunas. Aí o preço do voo varia de acordo com o local de origem.


HOSPEDAGEM 


Na minha viagem, alugamos uma casa e foi super de boa. Têm várias casas que alugam para temporada, mas o pessoal de lá não é muito comercial, não divulgam muito, acaba que fica tudo na informalidade. Se optar por alugar casa, acho que vale procurar em grupos do Facebook, que deve ter mais indicações.

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Nossa casinha em Dunas de Itaúnas.
A cidade tem também opções de pousadas, suítes, chalés e campings. Tem de diversos estilos e preços. Mas de forma geral, os preços são bem acessíveis e mais baratos que outros lugares turístico. Veja no final deste post alguns sites com contatos de hospedagens.


AS BELEZAS NATURAIS 


O Parque Estadual de Itaúnas hoje é responsável por garantir a preservação do diversos ecossistemas da região (manguezal, dunas, restingas, Mata Atlântica e alagados), além das praias. Lá também tem o Projeto Tamar, que cuida da preservação de tartarugas marinhas.

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Projeto Tamar em Dunas do Itaúnas. Créditos: Paulo Jares.

As dunas são mesmo gigantes, em altura e extensão. É bonito de ver aquele montão de areia a perder de vista, com o mar verdinho atrás. A praia tem alguns quiosques servindo comida e bebida, com cadeiras e sombrinhas. Não vi muitos ambulantes. O ambiente é tranquilo e gosto. A água do mar é quentinha e, na época que eu fui, achei o mar meio forte. No geral, na minha opinião, avalio como uma praia de média pra boa. Mas pra relaxar com os amigos, curtir o visual e se refrescar fica bom demais.

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Praia em Dunas de Itaúnas.
Agora sabe o que eu mais me encantei das belezas naturais? O rio Itaúnas. É uma delícia! Apesar da água negra que se vê ao longe, de perto é cristalina, super refrescante e tranquila. Na maioria dos dias eu fiquei me banhando pelo rio mesmo, nem chegava a ir a praia. Além de ficar de boa no rio, você também pode alugar caiaque ou stand up para passear.

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Rio Itaúnas em Dunas de Itaúnas. Créditos: Jéssica Couri.

RESTAURANTES 


Assim como a hospedagem, tem restaurante para todos os gostos e bolsos. Desde uns mais chiquezinhos (é “zinho” porque não é muito a vibe de lá lugares muito refinados!), outros mais simples, mais rústicos, porém, bons também. Tem self-service e também PF. Eu, por exemplo, comi num PF que era R$15 e num outro que era R$20. Mas um dia fui num bistrô para comer um peixe grelhado com ervas e batata com cream cheese (que tava uma delícia de bom!) e paguei em torno de R$40. 

Também tem muita lanchonete (que funcionam até de madrugada. Eu achei isso demais!). Tem uma tapiocaria lá muito boa, com vários sabores de tapioca salgadas e doces, deliciosas e bem fartas por R$12. Também tem bastante lugar vendendo açaí, creme de papaya, sorvete. Tudo baratinho. Eu me esbaldei, pois adoro essas coisas! 

Uma dica importante: leve dinheiro vivo, pois a maioria dos lugares não aceitam cartão e lá não tem caixa eletrônico, só em Conceição da Barra. 

De forma geral, se comparada às outras cidades turísticas, não podemos dizer que Itaúnas tem uma ótima estrutura turística. Mas acho que isso tem muito a ver com o estilo da cidade e dos turistas que ela recebe. O pessoal que vai pra lá, que é da cena do forró e do reggae, são pessoas muito simples, que não se preocupam tanto com luxo, sofisticação ou muito conforto. A maioria quer mesmo curtir a natureza, a música, a dança e pra isso, o que Itaúnas oferece tá bom demais. 

Eu me senti super a vontade na cidade, tinha tudo que eu gostava e não precisaria de mais nada. Só usei roupinhas leves e simples, nada de maquiagem, biju ou arrumar cabelo, ninguém liga pra isso, o importante é curtir o lugar e, claro, dançar forró! 

Sites de referência para pesquisar mais sobre a viagem pra Itaúnas




Dunas de Itaúnas: a capital do forró pé de serra

Viagem, natureza e forró: tudo junto e misturado em Dunas de Itaúnas


Quem me conhece sabe que duas das minhas principais paixões na vida são: dança e viagem. Portanto, unir essas duas coisas é simplesmente SEN-SA-CI-O-NAL! E foi o que eu consegui no meu Réveillon: viajei mais de 20 horas até Dunas de Itaúnas, a capital do forró pé-de-serra. E valeu a pena demais, confere só!
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Forró na praia de Dunas de Itaúnas.Créditos: Ramon Lino.
Itaúnas ou Dunas de Itaúnas é uma pequena vila ao norte do Espírito Santo, quase divisa com a Bahia e pertence ao município de Conceição da Barra, ficando a 25 km deste e a 270 km de Vitória, capital do estado.

Demorei tanto na viagem, pois fui numa excursão que saía de Barbacena e passava em Belo Horizonte para pegar mais pessoas e de lá até Itaúnas. Como sou de Juiz de Fora, ainda tive mais esse trecho para percorrer até pegar o ônibus. A excursão era de pessoas que, assim como eu, ou talvez até mais, são loucas pela dança e, principalmente, pelo forró. Formamos no final uma turma boa de 26 pessoas de diferentes lugares, idades e experiências de dança. E essa troca foi realmente incrível, nos divertimos muito e só por essa turma já valeria a viagem toda. (Fica aqui meu agradecimento e homenagem à turma do Forró da Linguiça ou do Kuduro, como preferirem! rsrs).
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Excursão para Réveillon em Dunas de Itaúnas, 2015. Créditos: Lili Melo.

A viagem foi bem demorada e cansativa, mas...quem disse que chegar ao paraíso seria fácil? Todo o perrengue compensa quando você chega a Itaúnas e escuta o tilintar de um triângulo ou o choro de uma sanfona.

A cidade é daquelas típicas de interior, porém no litoral. Poucas e estreitas ruas de chão de terra, casinhas pequenas e simples, uma praça, uma igreja, um rio e, separando a vila da praia, as famosas dunas de até 30 metros de altura. O mar é, assim como qualquer mar do mundo, lindo de se ver, com aquela água quentinha típica de quem vai subindo pro nordeste do Brasil.
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Praia de Dunas de Itaúnas.Créditos: Jéssica Couri.

Na cidade, além dos nativos, que são pessoas super simples e trabalhadoras, que te atendem com muita boa vontade, você encontra um monte de forrozeiro de tudo quanto é canto do Brasil e do mundo (sim, de todo lugar do mundo pra dançar forró: Polônia, Alemanha, Suíça, França, Itália, EUA, Japão; são os que eu conheci ou ouvi falar enquanto estive lá).

A rotina então é essa: acorda (quando se dorme) e desde manhã já tem forró, seja na padaria ou em casa; você vai pra praia e tá tocando forró; na beira do rio, na praça, ta tocando forró, a cidade realmente vive e respira o forró dia e noite. E onde se reúne duas ou três pessoas com triângulo, sanfona e zabumba, envolta estarão pelo menos mais duas dançando um forró.
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Forrozeiros em Dunas de Itaúnas. Réveillon 2015. Créditos: Aguenor Timoteu.
                               
Esse intercâmbio de experiências, conhecimentos, passos, suor, sorrisos e cultura é o que vale a pena numa viagem e também na dança. E foi assim que Itaúnas virou a capital do forró pé-de-serra. De acordo com minha pesquisa, na década de 80 algumas pessoas começaram a viajar pra Itaúnas pra curtir as belezas naturais e descobriram que os nativos faziam um forró bacana. Com isso, os turistas - principalmente os paulistas - que gostavam de forró e também de um lugar tranquilo com praia, começaram viajar sempre pra Itaúnas e a assim levar mais forrozeiros, disseminando o movimento do forró pé-de-serra de Itaúnas.

Hoje, além de receber turistas do Brasil e do mundo todo, Itaúnas realiza o FENFIT - Festival Nacional de Forró de Itaúnas, desde 2001, que acontece todo ano em julho. O Festival foi e continua sendo palco para a revelação de grupos como Chama Chuva, Falamansa, Rastapé, Trio Virgulino, Trio Nordestino, Trio Juazeiro, Trio Sabiá e muitos outros grandes artistas da cena do forró pé-de-serra.

LOCAIS ESPECÍFICOS PARA DANÇAR EM ITAÚNAS


Bom, como já perceberam, em Itaúnas você pode dançar em qualquer lugar, mas tem alguns lugares principais que os forrozeiros reúnem para tocar e dançar forró:

A Padaria – famosa por reunir a galera durante o dia para tocar e dançar forró. Qualquer um que souber tocar algo pode ir pro meio da padaria (que na verdade é tipo um bar) e começar a tocar. Logo a galera vai se reunindo em volta, dançando, bebendo e se divertindo muito.
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A famosa padaria de Itaúnas. Forrozeiros o dia inteiro tocando e dançando forró.
Crédito: Jéssica Couri.
Café Brasil – é um espaço para shows que normalmente tem as matinês de forró. Na época que eu fui começava às 17h. Alguns dias tinham aulas de forró e mais tarde vários shows bacanas que iam até às 23h mais ou menos. Era tipo o refúgio quando o som da padaria acabava e um esquenta para os shows da noite.
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Bar e espaço para show Café Brasil em Dunas do Itaúnas. Créditos: Jéssica Couri,
Buraco do Tatu – é uma das duas principais casas de shows de Itaúnas. É um espaço bem grande para apresentações. Eles promovem shows muito bons e fica sempre aquela disputa entre Buraco do Tatu e Bar do Forró, qual vai ser essa noite?! rs
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Buraco do Tatu, casa de shows em Dunas do Itaúnas. Créditos: Jéssica Couri,
O Bar Forró – É a outra casa de show de Itaúnas. Criado em 1989 eles faziam os bailes de forró de antigamente. Tem uma estrutura bem bacana, mais moderna e estilo mais balada mesmo. Eu achei bem melhor o clima de lá e também o chão. Os shows também estavam melhores e eu curti lá quase todos os dias que fiquei em Itaúnas.

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O Bar do Forró, casa de show de Dunas do Itaúnas. Créditos: Jéssica Couri.

OS SHOWS


Falando em shows, nem precisa dizer que a programação do Reveillon estava demais. É em Itaúnas que você vai ver os melhores shows de forró pé-de-serra. Para eu e meus amigos que somos de Juiz de Fora e, infelizmente, não temos muitos shows por aqui, os daquela semana foram sensacionais. Teve show do Chama Chuva, Dona Zefa, Mestrinho, Mariana Melo, Severo Gomes, Trio Virgulino, Trio Nordestino, Trio Juazeiro e muitos outros sensacionais.       

                                      

INGRESSOS


Muitos disseram que os ingressos no dia e na hora iam ficar caros e era melhor comprar com antecedência para garantir. Bom, se você já conhece os lugares e os shows e quiser se programar, melhor comprar antes sim. Eu deixei pra comprar todos no dia e paguei entre R$20 e R$50 (o mais caro foi no dia 31/12). Achei justo pelos shows, pelo local e pela época.

Além do forró, Itaúnas também tem a estrutura turística, diferentes tipos de hospedagem, restaurantes, artesanato e passeios. Mas para não estender mais esse post, fiz outro falando mais da viagem em si, com dicas de como ir, lugar pra ficar, comer e também o preço de tudo isso. Veja aqui as dicas de viagem para Itaúnas.

O saldo final da viagem foi: muito forró, muitos novos amigos, muito conhecimento, muitas experiências diferentes de dança, muita saudade e muita vontade de voltar já! Quem adora um forró e um lugar “de boa” vá conhecer essa vila, você vai dançar até o pé doer e não poder mais, e ainda assim vai continuar dançando!


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Foto linda que representa o amor das pessoas que vão em Itaúnas pelo forró.
Os pézinhos são da Izabelle Ferreira do blog Do Inferno ao Céu.
Créditos: Adriane Dornellas.

Exame Pé Descalço da vermelha 2016: Um show de forró


Alguns vídeos das apresentações do exame Pé Descalço da vermelha no maior evento da escola de forró

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Evento de forró da escola Pé Descalço - Exame da vermelha 2016. Créditos: Jéssica Couri.
Preciso confessar, meu coração bate um pouquinho mais forte quando ouço uma sanfona, um triângulo e uma zabumba rs. Gosto muito de forró! E um dos estilos que eu mais invisto e treino ultimamente é o forró pé-de-serra. E nesse final de semana eu fui para Belo Horizonte num evento incrível da minha escola de forró, o exame Pé Descalço.

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O evento de exame de colar ocorre periodicamente.
Créditos: foto divulgação Pé Descalço.
Para quem não conhece, o Pé Descalço (também conhecido simplesmente como PD) é uma escola de forró que começou em Belo Horizonte e hoje tem unidades em vários lugares da capital, em São Paulo, Niteroí, Nova Lima e também aqui na terrinha, Juiz de Fora, onde sou aluna.

Um dos diferenciais do PD é a metodologia de ensino que divide os alunos em níveis muito bem determinados. Cada nível, ou roda, como costumamos dizer, tem uma cor e um significado. Para passar de nível e adequar melhor o seu aprendizado, o aluno passa por exames, sendo avaliado por examinadores do PD do nível mais alto, a maioria professores com bastante experiência de dança. O nível de cada aluno é representado por um colar que ele recebe a cada roda que entra/exame que passa. O primeiro nível/ é o transparente, depois vem branca, azul, azul avançada, preta, preta avançada e vermelha. Entenda cada significado das rodas e respectivos colares aqui.



exame pé descalço exame da vermelha forró significado-colares
Cada nível no forró do Pé Descalço é representado por uma cor e um colar.
(Foto montagem com imagens do site oficial do Pé Descalço.)
O exame Pé Descalço acontecem de 3 em 3 meses ou de 6 em 6, dependendo da unidade. Mas toda vez que acontece em BH, todas as unidades reúnem para esse grande evento de forró e é uma festa maravilhosa! O mais empolgante desse evento é a energia contagiante. São em torno de 400 a 500 pessoas que se reúnem para dançar, aprender e vibrar com o forró. Olha abaixo o vídeo de um Exame Pé Descalço e vê se não é de arrepiar.


Nesse final de semana tivemos exames de todos os níveis, incluindo o do último nível, da vermelha, que é um show a parte. São os melhores dançarinos da escola examinando e outros tão bons quanto tentando pegar o colar vermelho. A emoção desse momento é indescritível, só quem está lá e vibra com o forró, que sabe o que é treinar e querer melhorar a cada dia, se desafiar e dar o seu máximo, sabe como é! Bom, vou tentar passar um pouquinho disso aqui com os vídeos que filmei de alguns exames.

Exame da vermelha Pé Descalço 2016 - Xote da Nicole e Alex


Encaixe perfeito desses dois nesse xote! Ele conduz de forma muito segura e ela é delicada e ao mesmo tempo sensual, parece que vai quebrar. Delícia só de ver! Foi mesmo lindo.


Exame da vermelha Pé Descalço 2016 - Rastapé Ítalo e Juzinha


Ousadia demais esses dois juntos! Deram show de dança e irreverência. E mais do que tudo se divertiram dançando.



Exame da vermelha Pé Descalço 2016 - Baião Ítalo, Bel e Giza


Pasmem nesse aéreo e logo depois na inversão da condução entre os pares. Acho maravilhoso quando o dançarino consegue colocar a sua personalidade na dança, deixando-a muito mais autêntica. E o Ítalo sabe fazer isso muito bem, por sinal!



Exame da vermelha Pé Descalço 2016 - Baião Fernandinha, Wilker e João


Por falar em autenticidade e irreverência, mais um exemplo disso aliado à uma sensualidade natural. Sem falar do show de dança do Rafael, sempre concentrado e preciso.



Exame da vermelha Pé Descalço 2016 - Baião Camila,  Henrique e Igor


No exame da vermelha os candidatos têm que fazer um passo aéreo, que pode ser treinado com um parceiro escolhido. Mas mesmo assim, na hora do exame é muita tensão e nem sempre sai como planejado. Não foi o caso desse da Camila, que pra mim foi o melhor aéreo da noite.



Exame da vermelha Pé Descalço 2016 - Baião Ícaro, Babi Loira e Bel


O passo aéreo do Ícaro também ficou bem legal, pois além de fazer com a dama ele também se impulsionou. Não posso deixar de observar os requebrados e graciosidade da Babi Loira, uma das minhas damas favoritas no Pé Descalço.



Exame da vermelha Pé Descalço 2016 - Baião Pantuza, Babi Loira e Ana Flávia


E pra terminar, a melhor e mais tradicional música de baião de exame da vermelha, a música Forró do Rei que, como vocês verão no vídeo abaixo, contagia e emociona a todos.

 
O evento exame Pé Descalço da vermelha é sempre um grande show de apresentações. Independente do resultado, todos são sempre excelentes dançarinos e deixam todos com a boca aberta. Eu fico arrepiada em vários momentos sempre! Em breve teremos os vídeos oficiais do exame no canal do Youtube do Pé Descalço.